Desabfos de uma mente perigosa!


Vocês não me conhecem muito bem, mas se eu começar a falar, vou escrever sobre o quão dificil é para mim escrever. Essa é a coisa mais dificil que eu já tive que escrever. Não há um jeito fácil de dizer isso, então, eu vou simplesmente dizer.


.Eu sempre fui uma pessoa aberta para o amor. Para falar a verdade, durante muito tempo eu vivi um tórrido caso de amor (comigo mesma), ate o dia em que decidi parar com a palhaçada. Estar sempre à disposição do amor causa danos quase que irreparáveis e, foi exatamente isso que aconteceu. Decidi mudar, já estava mais do que na hora.

Passei a utilizar os homens como se fossem minhas calcinhas: fazia coleção delas, usava e ao enjoar, jogava fora e comprava outra. Assim eu fazia. Não que eu tenha tido muitos homens em minha vida ou em minha cama (foram pouquíssimos), mas um não tinha o que eu queria, o outro queria demais e assim eu ia me enchendo o saco.

Decidi me fechar mais ainda. Eles não só não fariam parte de meu coração e minha mente, mas como também estariam excluídos de minha vida. A partir de agora eu os utilizaria quando, para o que e onde eu quisesse.


Tudo na vida cansa. Aliás, viver de verdade cansa. Às vezes eu desejo ser um manequim, daqueles de loja, que ficam parados sendo observados por todos, mas na verdade, eles servem apenas para modelar roupas sobre seu corpitcho. Eu cansei. Cansei de usar e no fim também me sentir usada. Cansei de querer alguém à noite para ter em quem pensar e de parar de simplesmente fazer sexo.

Não que fazer sexo seja ruim, mas o simplesmente é que pega. O sexo é bom quando tem algo a mais, e eu não me refiro a amizade e confiança. Eu apenas cansei, mas apenas cansar não fazia a mínima diferença e não era o suficiente, pois, se as minhas atitudes não tivessem um porque além de agradar a mim mesma, de nada adiantaria meu cansaço.

Então, em meio à minha confusão mental eu conheci alguém. Á princípio as minhas atitudes eram as mesmas. Eu era a mesma pessoa fria e distante de sempre. Essa situação se arrastou por um certo tempo até que a minha máscara caiu. Eu não conseguia mais suportar ser a pessoa que eu era. Me sentia uma megera e isso me fazia mal, não só a mim, mas a quem estava tentando, mesmo que aos trancos e barrancos, estar ao meu lado.


Fui vencida. Aos poucos, inconscientemente fui amolecendo e deixando de ser a megera que sempre, ou quase sempre eu fui. Acredito que relacionamentos sejam feitos de cessões. Cada um cede um pouquinho de um lado e no fim tudo dá certo. Não que eu tenha mudado por causa de ninguém, mas me permiti perder alguns medos ou manias que eu tinha para me proporcionar um pouco de felicidade. Lá veio o maldito “me” de novo no meio da história, né? Mas é que se eu disser que mudei por alguém, brigam comigo. Enfim, acho que mudei um pouco, temporariamente, porque achei que era o melhor para mim naquele momento, mas não vejo real motivo para continuar sendo uma menina boazinha se o que me mantinha na linha se perdeu.


Agora, a pergunta que não quer calar. Onde começam e terminam os relacionamentos? O que é um relacionamento e o que neve constar nele para este ser existente?

Assim, não que eu ligue para títulos, pois eu não ligo mesmo, mas quando alguma coisa começa? Aliás, melhorando, o que fazer quando ela termina?

Eu não curto muito relacionamento mentira, esse é o meu lado safada falando, eu adoro namorar, apesar de ser meio monótono, mas acredito que não seja muito difícil se desvencilhar de uma pessoa querida. O mais difícil é se desvencilhar do relacionamento, da rotina, do carinho, do título e outras coisas.


Enfim, eu mudei, não sei se para melhor ou se para pior, só o tempo vai dizer, mas posar de forte a todo o tempo me custa muita energia e paciência. As pessoas pensam que só porque eu sou uma mulher quase completa (em breve eu perderei meu último medo, em homenagem à Sexy, também, depois do safanão que ela me deu...), eu não choro, não sofro, não gosto de ser amada dentre outras coisas. Já ouvi muita barbaridade por aí e por isso resolvi escrever. Em muitas coisas eu posso ter o cérebro “masculinizado”, mas não quando se trata de agradar a quem eu gosto. Lavo, passo, cozinho e faço estrepulias, mas só para quem merece e isso, é só 1/3 do que sou capaz.


Assumir algumas coisas sempre vai ser muito difícil para mim, uma delas é dizer que eu me envolvo. Também que eu me apaixono e sinto saudade. Putz, quantos problemas a ausência desta simples palavra já meu causou, mas isso, já é outra história...


“Eu sou quem eu sou, eu sou quem você quer que eu seja. Posso ser mil ou apenas uma só, o importante é não deixar de ser... sua!”


Desabafos de uma mente perigosa...

Beijoselambiidas, Flux

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