A venda que mata

*A venda nos olhos dele impedia de ver o que eu fazia. Impedia que ele visse o meu olhar brilhando, minha cara de satisfação e alegria.*


Como sempre, entramos nos táxi e fomos para o nosso lugar, aquele aonde sempre vamos e nos realizamos. Ele abriu a porta, eu entrei, ele entrou atrás. À esquerda, a parede, à direita, uma estante de vidro, o frigobar. Mais à frente, a porta de entrada à suite.

Entramos e eu voltei ao pequeno hall, pegando uma cadeira e colocando bem no meio do quarto, mandei que ele tirasse a roupa, sentasse e aguardasse meu retorno. Assim ele fez, tirando até a cueca box branca que vestia. Dirigi-me ao hall com a bolsa preta que trouxe comigo, pois no banheiro tem uma parede de vidro que possibilitaria que ele me visse do outro lado. Não. Eu não queria que isso acontecesse. Tinha tudo que ser surpresa, assim como a reação dele quando me visse seria para mim. Fui me arrumando, retocando a maquiagem, vestindo a calcinha, depois o espartilho, meias 7/8 de rendas e depois os saltos. Máscara. Sim, máscara. O fetiche tinha que estar completo.

Abri a porta do hall e coloquei um pé pra fora. Nada no mundo poderia ser mais valioso do que a expressão dele quando me viu. Ele notava cada pedaço de mim como se não estivesse acreditando no que estava vendo. A delicadeza da renda vinho com o tecido preto davam um aspecto diferente à minha pele morena. Meus seios, exaltados pelo bojo do espartilho, minhas coxas segurando a renda da meia e minha bunda... Ah, minha bunda. A liga da cinta pressionava levemente minha bunda grande e por baixo dela a calcinha de renda preta, que já havia causado ligeira excitação anteriormente, marcava meu corpo. Ele estava boquiaberto e sem respirar. E eu logo me aproveitei disso...

Caminhei até ele e parei de frente, sentado de leve, sem colocar meu peso sobre ele e beijando sua boca. Logo seus braços me envolveram e eu soltei a fita de cetim que prendia meu cabelo, colocando seus braços para trás e amarrando-os. Ele, completamente indefeso, deixou que eu o fizesse. Levantei e fui até o note que estava sobre a cabeceira da cama. Tito Tarantula, After Dark era a primeira musica da playlist.
Tal como Salma em Drink no Inferno, comecei a dançar seduzindo-o. Chegava perto e saía, agachava, colocava a bunda na cara dele, esfregava os seios na boca dele. E eu via claramente nos olhos dele que ele me desejava, talvez mais do que nunca. A terapia sexual de Robin Thicke começa e é hora da venda. Eu a coloco nos olhos dele que pede e implora que eu não acabasse com a visão. Doce engano. Agora era a hora do toque.

Com os olhos vendados. Eu coloco o bico dos meus seios para fora do espartilho e jogo calda de chocolate por cima. Primeiro um, direcionando à boca dele. E ele me chupa deliciosamente, retirando toda calda de mim. Cubro-me e solto as meias das ligas, tirando a calcinha. Passo um dedo em meu sexo úmido e coloco na boca dele, que lambe meu dedo, pedindo para que o soltasse. Não. Ainda não estava na hora. Prendo as ligas novamente, levantando uma perna e apoiando no ombro dele. A altura certa, como eu havia previsto, e meu sexo está ao alcance de sua boca. Encaixo-me nele, que passa a língua macia e quente em mim, arrancando gemidos contidos.

Eu estava pronta para recebe-lo, e de uma vez só, sem respirar u pensar, eu sento sobre ele, ainda vendado, que me penetra forte e fundo. Sinto sua respiração acelerar e continuo, rebolando, contraindo meu sexo, fazendo ele gemer e tentar se soltar. Eu levanto, tiro sua venda e sento de costas, segurando em seu pescoço, mantendo-o perto de mim e quase o faço gozar. Não, eu não quero que ele goze ainda. Sussurrando, eu digo em no ouvido dele:

- Eu vou te soltar, mas você vai ser um bom menino e só vai levantar quando eu deixar, ok?

Sem ter como dizer não, ele concorda. Eu solto suas mãos e vou para a cama, de quatro, engatinhando sobre o colchão, ficando com a bunda bem de frente pra ele. Eu viro e olho, rindo, digo vem. E ele vem, como vem, com rapidez, força e pressão, me segura pela cintura e se força pra dentro de mim. Colocando suas duas mãos, uma de cada lado de minha cintura, ele aumenta o ritmo e goza loucamente. E me segura pelos cabelos dizendo que da próxima vez em que eu o fizesse passar por aquele desespero de novo, que eu estaria perdida. Rindo, eu deito de pernas abertas e ele deita ao meu lado, ofegando, rindo. Mal sabia ele que eu ainda tinha algumas idéias bem interessantes para aquela noite, que estava só começando e nunca mais seria esquecida.

5 comentários:

  1. Meu Deus...
    Só sei que real ou plebeu,esse sortudo ai vai perder....
    ah se vai...
    e vai ganhar,ganhar....
    aiiiiinn..

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  2. Feliz do homem prisioneiro de uma mulher que seduz com um olhar, que encanta com a voz e escraviza de tesão, numa tortura deliciosa para depois matar de prazer seu feliz torturado.
    Que crimes preciso cometer para receber tal castigo...

    Mr T.

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  3. VAI ganhar? Ja ganhou...MUITO...

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