Silencioso

'Viagem de faculdade é sempre uma zona. Quem não se conhece passa a se conhecer, quem já se conhece, se conhece ainda mais. Quatro dias juntos, unidos, bebendo, dormindo, acordando. É assim que as coisas acontecem...'

Ai, eu quebrei meu óculos! Porra, eu não aguentava mais ouvir aquilo. Todo mundo dormindo no onibus e ele perturbando meu juizo porque tinha quebrado seu oculos de sol e eu ria, querendo mordê-lo por não me deixar dormir. Não sei exatamente como, mas viramos amigos, e como eu nunca peguei inimigo... Daí para estarmos em oito deitados fofocando e 'sintonizando' (piada interna) dentro da mesma barraca não custou muito. Eu ia dormir por lá, mas acabei indo pra minha. 

Eis que, por estar com muita dor de cabeça, enquanto muitos festajavam eu fui para a barraca tentar dormir um pouco. Troquei de roupa, passei hidratante me preparando para dormir e deitei. Um tempo depois ele chega de mansinho e senta ao meu lado. Pergunta se ele pode deitar ao meu lado e eu digo que sim. Pronto, a merda estava armada. Enquanto ele tirava a bermuda e colocava a samba canção azul listrada, eu fingia que fechava os olhos e discretamente, de rabo de olho, analisava cada parte do corpo dele.

Deitou ao meu lado, fez carinho no meu pescoço, me fez rir. Perdi a concentração para dormir.  Tentei relaxar deitando de bruços, virando o rosto para o outro lado e ele não desistiu, beijando meu pescoço, mordendo minha orelha, respirando no meu ouvido, me provocando...

E como quem não quer nada, foi beijando o cantinho na minha boca, puxando minha cintura, respirando fundo no meu ouvido. Logo eu já estava entregue, com as mãos dele segurando meus seios e levando-os à boca, lambendo os mamilos endurecidos, me deixando molhada, completamente excitada. As roupas já estavam pelo chão e a minha lingua já lambia o pau dele, que não precisava endurecer na minnha boca pois já estava duro feito pedra. Eu chupava a cabecinha, lambia com vontade, segurava com força, querendo senti-lo dentro de mim, enquanto ele segurava meus seios, apertava minha cintura, buscava enfiar o dedo dentro de mim.

Então, como adivinhando meu pensamento, ele deita sobre mim, abre minhas pernas e se força, rebolando, me fazendo gemer baixinho. O desespero para senti-lo dentro de mim era grande e eu precisava ter o controle da situação. Ser torturada assim estava me deixando impaciente. Sentei sobre ele e rebolei, meu corpo estremeceu, ele respirou fundo. E eu sentia minha boceta mohada, o pau dele entrando e saindo, meu suor escorrendo e gemidos sutis saindo da minha boca. Assim eu senti minhas pernas estremecerem pela primeira vez e eu chegar na beira do abismo. Quase. E tinha tudo pra gozar e quando olhei pro abismo, ele não olhou de volta pra mim. Não importava, ainda tinha tempo. 

Foi a vez dele fazer um esforcinho. Deitou sobre mim, abriu minhas pernas com carinho e meteu fundo, arrancando um gemido que foi sufocado pela minha mão. Dentro da barraca devia fazer 50º C e nenhum dos dois se importava com isso. O tesão falava mais alto do que qualquer coisa e a vontade estava sendo saciada. 'Mete fundo, forte', eu pedi, e ele assim o fez, e com um sorriso eu gozei, sentindo meu corpo tremer. 

Quando voltei da minha 'viagem', meio zonza, ele estava abandonado, arfando ao meu lado e então eu reparei: haviamos gozado juntos. Tem gente que passa a vida inteira querendo gozar com alguém e acontece simples assim, sem controle, sem hora marcada. 

Minha cabeça ainda doía muito. Mas quem se importava? O dia amanhecia, as pessoas acordavam e minhas pernas tremiam. 

Dedicado ao meu amigo R².

3 comentários:

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