A dança do prazer

E começava assim...

O som embalava meu corpo. Pliè, arabesque, attitude, sissone. Pernas abertas, esticadas, dobradas, alternando com alguma sensualidade da dança do ventre e outros mais brutos do hip hop. O ensaio estava cansativo pelo tempo que estava sem dançar, mas a ânsia de demonstrar o que eu sentia através da dança era impassivel.


Ouvi o barulho do elevador, mas ignorei. Logo depois sentia olhos sobre mim, mas a concentração era tanta que não liguei. Quando errei um movimento, respirando fundo, percebi que a profundidade daquele olhar estava me tirando a atenção. Encostado na parede, com os olhos encantados e um sorriso no rosto ele estava, me observando de longe. Um sorriso surgiu em minha face e eu corri em sua direção, dando um beijo com o corpo longe pelo suor e olhando para ele envergonhada. Reclamou da distância e passando a mão pela minha cintura puxou-me para perto, com vontade, como eu adoro e ele não sabe.

Tantas coisas que ainda não sabe, tantas coisas que ainda não descobriu... Dali não precisava mais nada. Empurrou-me para dentro da sauna e me beijou com vontade, arrancando suspiros e os gemidos fatídicos que denunciavam minha excitação. Passou a barba no meu colo, a linha na curva dos meus seios, tirou minha roupa. Debaixo do chuveiro eu dançava e ele observava, de longe, os movimentos leves que eu encenava. Maravilhado. Extasiado. E eu adorava aquela cara de entrega, de descoberta que ele fazia, como se estivesse vendo algo único, até ali inexistente. Fechou a agua e me puxou para dentro da sauna seca. Aquele cheiro delicioso de eucalipto no ar, a madeira, tudo conspirava para eu já sentir meu corpo se umedecendo, o bico dos meus seios quase doloridos de duros, minha boca ofegante...

Sentou e colocou-me de frente para ele. Com a boca na altura dos meus seios, segurou com cuidado e colocou um na boca. Depois o outro. Passou a lingua entre os dois, na ponta dos bicos e afundu o rosto ali, como se fosse um local seguro. Segurando meu pescoço, abaixou-me e beijou-me a boca. Levantou minha perna esquerda devagar e passou os dedos pelo meu sexo, já completamente pronto para recebê-lo. Mas ainda não era a hora. Passou a lingua do inicio da minha fenda até um pouco mais embaixo e eu senti um arrepio na espinha. Lambeu, chupou, enfiou um dedo devagar, com carinho e pressão de quem sabe o que faz. Eu simplesmente viajava e curtia o momento. Não havia forças no meu corpo para mais nada.


Tirou a blusa, abriu a calça e quando eu voltei do meu transe de excitação tudo o que eu vi foi tudo aquilo duro, teso, brilhando para eu recebê-lo. Abaixei devagar olhando nos olhos dele e lambi só a pontinha. Ele gemeu. Mordi de leve, ele puxou minha cabeça. Tirei a mão dele da minha cabeça e engoli com vontade. Enquanto eu o chupava e me deliciava, pude ouvir pequenos gemidos saindo da boca dele. Sons guturais, inexplicaveis foram seguidos por adjetivos como 'gostosa', 'safada' dentre outros. Mas eu queria mais. Eu queria dar e receber ao mesmo tempo. Virei de costas e sentei sobre ele, devagar mas de uma vez só, sem pensar, sem respirar. Pude senti-lo invadindo meu ventre, preenchendo meu corpo, cada pedaço de mim. E como era bom, maravilhoso. Rebolando, segurava o pescoço dele por trás e gemia, de quando em vez virava e beijava sua boca, ofegante, querendo mais. O olhar na face dle era impagável, inexplicável, inesquecivel. E segurava meus seios, passava a mão pela minha cintura só pra me deixar louca e aproveitava cada segundo daquilo.


Até que falou baixo no meu ouvido que me queria de quatro. Pode não ser a preferida, mas como negar um pedido desses? Lá estava toda aquela bunda morena pro alto, à espera dele, do pau dele, da vontade dele. E uma gota do meu prazer pingou na madeira molhada, dentro da sauna quente, o vapor entre nossos corpos, entrnaod e saindo de nossos pulmões como ele entrava e saia de mim. mais um pouco eu ia gozar. E gozei, com ele segurando minha cintura com uma mão, o cabelo com a outra e gemendo baixo. Eu queria gritar, sentia meu corpo explodir, mas não podia. "E os vizinhos?" Foda-se os vizinhos. Gemi alto. Não deu pra segurar. Não queria segurar. Queria que ele soubesse exatamente o que me fazia sentir, o quão prazeroso era tudo aquilo. E logo depois ele disse que ia gozar...

Não poderia perder esse cena. Virei e sentei na madeira, segurando aquele pau duro, com vontade, colocando n boca e chupando rápido, até senti-lo derreter em minha boca. E gemeu, segurou meu cabelo e fechou a mão enquanto gozava com mais força e vontade do que uma fissão nuclear. Quanta energia exalava daquele corpo, quanto prazer proporcionado em tão pouco tempo, quanta satisfação entre duas pessoas que aproveitam o momento em que estão juntos.

E quem disse que depois eu tinha forças pras ensaiar mais? Por mais que ele quisesse que eu dançasse para ele, tudo o que eu queria era ficar ali, deitada nos braços dele, sentindo minhas pernas tremerem e minha respiração ofegar. Nada mais era preciso, apenas o cheiro do eucalipto, o chuveiro, as lembranças na memória e a vontade para continuar depois.

Um comentário:

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