Desespero


'Mas o matuto não sabe o que eu sei. Que só se trepa bem por amor, nunca por dinheiro e que o resto é só desempenho. Amar e viver sem meio-termo. Amar e nunca baixar os olhos. Amar e perder no jogo. E, estropiada, aceitar a trepada sirva de forro quando o coração cai do topo da lona e não há rede nenhuma para protegê-lo. Se quebrar toda e aceitar viver desconjuntada. Já que a cabeça está salva...' 

Amêndoa - Nedjma

Aprendi que existem várias formas de sexo. O do olhar, o da boca, do cheiro, do abraço e o dos corpos em si. E acho que estivemos fazendo sexo desde o momento em que nos conhecemos. Desde o momento em que trocamos beijos no rosto, até a madrugada de sexta, quando finalmente nos deitamos juntos.

Na quarta fomos passear Centro Historico de João Pessoa. Ao som do roots, do forro ou do que tocasse nossos corpos colados dançando enquanto eu rebolava bem proximo a ele, provocando, atiçando, querendo que ele me levasse pra atrás daquele palco e fizesse o que desejasse comigo, sentindo meu corpo gritar de tesão.  


Mais tarde, antes de nos deitarmos pra dormir, eu tomava banho desejando e sonhando que ele invadiria o local para tomar banho comigo. Sonhei com suas mãos escorregadias pelo sabão e pela agua, com sua boca quente, sua lingua macia... Depois nos deitamos para dormir e como eu queria aquele corpo sobre o meu, aquela boca na minha, aquele pau dentro de mim. Sentir aquele calor e aquela energia fluindo pelo meu corpo. Mas não poderia. E a cada centimetro que as mãos dele avançavam em meu corpo, era um martírio delicioso. Sentir a mão passeando pelos meus seios, a boca que beijava meu pescoço, a língua que lambia o lóbulo da minha orelha, a mão que apertava minha bunda... desespero. Era isso que eu sentia. Mas apenas dormimos juntos enquanto eu me sentia completamente pronta pra recebê-lo. Meu corpo fervilhava, mas tudo o que fizemos foi conversar e trocar carinho. Como foi gostoso. E ao acordar com aquele friozinho do ar condicionado a vontade se fez presente de novo. Como eu adoro sexo pela manhã. Como eu adoraria ter aquele pau lindo na minha boca e brincar com a língua até ele não aguentar mais...

E no dia seguinte não deu certo. Eu fui dormir na barraca dele pois meu quarto era muito movimentado e eu queria paz. Mentira. Eu queria que ele abusasse de mim. Tá, fui pelos dois. Mas quando ele deitou ao meu lado e me beijou com carinho meu corpo estremeceu e a vontade se fez presente. Enquanto nossos corpo estavam colados e os beijos aconteciam, o reggae de leve como trilha sonora e eu sentia aquela pica latejar por baixo da roupa dele e o desespero ia aumentando, a vontade crescendo e a visão ficando turva de desejo. Mas eu ainda não poderia. Era meu ultimo dia de 'impedimento'. O dia em que eu mais odeio. Tudo fica mais difícil.

Mas foi aí que ele me quebrou. Olhou no fundo dos meus olhos e disse que não havia dormido com mais ninguém no Encontro e pediu por favor para fazer amor comigo. Que não ligava pro meu 'impedimento' e té seria bom, pois eu estaria mais quente do que o normal. Como dizer não? Como negar a ele o que meu corpo mais queria e minha alma mais ansiava? Fui beijando cada parte de seu corpo devagar. A boca, o rosto, o peito, lambendo, mordendo de leve, até chegar na barra da bermuda. Passei a língua ali devagar e senti que ele gostava. Mordi seu pau de leve por cima da roupa, só pra fazer uma pressão devagar e voltei pra boca. Aquela brincadeira gostosa que excita e deixa o corpo aceso, em desespero. Abri sua bermuda e fui beijando, lambendo, até me livrar de toda aquela roupa que me impedia de chegar no meu objetivo final. Até que me livrei e vi aquele corpo lindo, aquela boca enorme e aquele pau. Ahh, aquele pau.

Pau que eu lambia, chupava e me deliciava com cada suspiro dele. Que me deixava completamente molhada e com vontade de tê-lo dentro de mim. E que me fez ganhar a noite enquanto eu chupava com calma e vontade, o ouvi gemer e fincar as unhas no chão. Jesus, era muito tesão. Dar prazer ao outro me excita mais do que qualquer coisa. Na minha língua eu senti escorrer aquela porrinha transparente deliciosa e isso só me deixou com mais vontade ainda.
Tirei  roupa. Depois de muito sacrifício consegui tirar o short. Não queria nenhum acidente acabando com a noite maravilhosa que eu estava tendo...

Sentei sobre ele e rebolei de leve, ao som da música, enquanto ele me olhava e dizia que eu era linda. Ele lambia o bico do meu seio, colocava na boca, apertava minha cintura. Coloquei a camisinha com a boca, olhei pra ele e sorri. Fui sentando devagar sentindo aquela pica invadir cada espaço do meu ventre e quando me senti preenchida comecei a rebolar. Rebolei com vontade, rápido, devagar, ao som da música e enquanto eu rebolava ele fazia caras e bocas e me dizia que eu era gostosa. Enquanto eu rebolava, o vi colocar o dedo na boca, lamber e passar de leve no meu grelo. Uma das cenas mais lindas e eróticas que já vi na vida. Lambeu o dedo devagar, depois de novo e ficou me excitando. Pouco tempo depois o gozo veio. Não foi aquele gozo desesperado. Foi um gozo diferente de todos os que eu já tive. Foi calmo, sereno e me fez deitar sobre ele e continuar rebolando devagar.

Nossos amigos chegaram e continuamos com o que estavamos fazendo. Eu gemi alto, ele comentaram... eu expulsei todo mundo mandando que eles catassem alguém pra foder. Onde já se viu? Amigo que é amigo não atrapalha o sexo do outro. E nós continuamos assim por mais algum tempo até que a vibe mudou de sexo pra carinho e a proxima coisa que eu vi era que estavamos deitados, abraçados, nos beijando e curtindo nosso momento.


*Você ainda me deve o final dessa noite. Nem que nos reencontremos só pra terminá-la. 
*Como é gostoso te chupar. Putaquepariu! 



Espero que você goste, dengo. De um lado meu que você ainda não conhece. Um lado mais saliente, mas que quando colocado em prática rende bons gemidos!

Beijoselambiidas, Flux!


5 comentários:

  1. Hum... q delicia de conto, adorei, muito excitante.

    visitem

    suaprima.blogspot.com.br

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  2. Fiquei com tesão. Como faz? :(
    Arrasou, preta.
    Beijo

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  3. Mui excitante. Se o objetivo do conto era despertar a libido alheia...
    Considere-se plenamente satisfeita, pois conseguiu...rs É por isso que amo este espaço despudorado.
    Bjlhões Linda Flux.

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  4. Ahh Paulo... gora você imagina o que não é ter vivido tudo isso?

    Beijoselambiidas, Flux!

    Capitu, minha querida, me manda de mala e cuia pra Bahia? Quero tuuuuudo isso de novo e muito mais!
    Temos ou não motivos pra estarmos de 4 um pelo outro? Alias, eu queria mesmo era estar de 4 PARA ele! Se é que me entende! hahaha

    Beijoselambiidas, gostosa!

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