Ligação 2


Eu acho incrível o efeito que a voz dele me causa. Aquela voz grossa, o jeito de dizer meu nome e a risada. Ah, aquela risada. A gargalhada que me deixa sem palavras, que me faz ver de verdade o que é a entrega, a alegria.

No meio da tarde, eu estava dormindo e meu telefone vibrava desesperadamente embaixo do travesseiro. O Grandão já havia me ligado e eu não imaginava quem poderia ser. No visor aparecia o numero dele e meu cérebro rapidamente acordou e a imagem do Grandão sumiu quando vi quem era.

‘Oi, Tara. Tudo bem? Está podendo falar? Resolvi ligar para saber como você está. Há um tempo que não nos falamos.’

Ah, mas é claro que estava tudo bem e é obvio que eu poderia falar. Ao ouvir aquela voz ligeiramente rouca eu sempre posso falar, mesmo não podendo. Amenidades, risadas e coisas sérias, logo eu estava encharcada. Sim, completamente excitada. O bico dos meus seios rijos sob a blusa do baby doll, as pernas tremendo e meu sexo latejando. A lembrança do gosto dele me veio à mente enquanto ele falava incessantemente do outro lado da linha. Daquele pau duro por baixo da bermuda xadrez que eu adoro e a boca dele colada na minha. Do cheiro bom de perfume misturado ao suave cheiro de macho que ele exala confundiam as palavras que saíam da minha mente. Tentei explicar algumas coisas sem sucesso. Terei que retomar alguns pontos da conversa quando nos encontrarmos.

Conversamos por mais um tempo, esclarecendo coisas do passado, falando do futuro e rindo. Ele disse que achou meu blog e logo reconheceu meu jeito de escrever por uns textos que eu havia mandado para ele há muito tempo atrás. o.O Atestamos nossa felicidade e combinamos um chopp para um dia qualquer, um chopp que ele lembrou muito bem que me deve. Disse que gostou muito das coisas que aconteceram no passado e que nada muda isso. Nossa amizade continua intacta e o meu (diga-se nosso?) tesão também. Desligamos e eu voltei para a cama. O frio endurecia ainda mais o bico dos meus seios. O quarto completamente escuro propiciava o que viria a seguir. O edredom grosso acariciando minha pele também.

Sem ele imaginar, fechei os olhos e passei as mãos nos seios, lembrando do gosto dele, da voz, a textura da pele, as mãos firmes e nossos intermináveis banhos juntos. As risadas, a água batendo em nossos corpos abraçados, aquela bunda enorme dele que eu adoro. Desci uma mão até meu sexo e pude sentir meu prazer, acariciando meu grelinho de leve e descendo ainda mais, enfiando devagar. Lembrei de um dia em que chupei seu pau dentro do carro em uma rua deserta. O corpo pegou fogo...

De olhos fechados meu dedo entrava fundo enquanto com a outra mão eu apertava meu seio. Enfiei um dedinho no cuzinho apertado devagar, querendo gemer e sentindo o interior de minhas pernas latejar. Enfiei outro dedo em meu sexo, fundo, forte e perdendo as forças, adormeci.

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