Inesperado...
Importante: Se você é homofóbico sugiro que não leia. Inclusive eu nem te quero aqui. Vá de retro.
Já fazia mais de um mês que estavam conversando pelo aplicativo. Queriam se encontrar mas ao mesmo tempo não queriam desfazer aquela ideia de perfeição que um carregava do outro. Além do desejo presente, da vontade de sentir o toque da pele, o sorriso de perto, eles tinham admiração um pelo outro, respeito e carinho.
Conversavam sobre tudo. Desde as posições sexuais preferidas de cada um até sua convicções e visões de mundo. Assim, o dia que se encontraram a sensação de intimidade foi imediata. Tadeu usava uma blusa social azul e calça jeans sobre os músculos torneados. Os cabelos pretos e o sorriso perfeito aberto e convidativo combinavam com o corpo que parecia desenhado à mão.
Caio tinha um estilo bastante diferente, o cardigã azul e os olhos de um escuro inquietante traziam um ar de menino entalhado em um espírito antigo, que já viveu muitas coisas. O corpo delineado sem ser musculoso. Uma leve timidez escondida no brilho do olhar seguro e decidido. A calça bege escondia uma virilidade invejável.
O papo rolava como pelo telefone e o tesão no ar era quase palpável, mas nenhum dos dois queria que fosse algo furtivo. Não era o sexo pelo sexo, era cumplicidade e, mesmo que não virasse um relacionamento, o carinho existia. O que não significava que o prazer não poderia vir junto. Desejavam tocar beijos, mas se contentavam com ocasionais carinhos nas mãos ou as pernas encostadas por baixo da mesa. Estragar a noite ao sofrer alguma violência não era algo que apetecia. Neste sentido, infelizmente a proteção precisa vir acima da vontade.
Algumas cervejas pra dentro e a coragem veio. Partiram pro motel e já na porta se beijaram com as mãos passeando energicamente pelo corpo um do outro. As bocas ávidas percorriam boca, pescoço, queixo enquanto as mãos passeavam livres comandadas apenas pelo desejo. Porta fechada e roupas pelo chão eram o prenúncio de prazeres impagáveis.
Caio deitou na cama e Tadeu o seguiu, beijando-o com vontade enquanto a pica dura denunciava o tesão. A mão dele passeava pela cintura subindo até o peito e excitando os mamilos. A cintura roçava cada vez mais forte na outra com corpos colados e línguas molhadas. Descendo, lambeu o centro do pescoço, passando pelo peito e chegando À base da barriga enquanto seguia um caminho de poucos pelos finos. E logo abaixo não havia mais nenhum. A cabeça brilhosa e melada foi a primeira a sentir o toque suave da língua de Tadeu. O pescoço de Caio arrepiou e o saco retraiu. A língua trabalhava ao mesmo tempo em que uma punheta leve era deliciosamente torturante. A boca engolia a pica com vontade subindo e descendo numa chupada deliciosa e a outra mão apertava as bolas com carinho. Num movimento rápido, girou o corpo de modo que seu pau estivesse ao alcance de Caio e ele pudesse também chupá-lo.
O tesão aumentava vertiginosamente. O limite se aproximava para Caio que encontrava a perdição em uma boca quente e molhada. Já Tadeu queria mais.
- Me come. - ele pediu num gemido sôfrego de prazer.
Caio levantou e beijou a lateral do corpo dele até a bunda. Virou-o de bruços com carinho e passou a língua no meio de baixo a cima. Depois chupou o próprio dedo e acariciou o cu molhado até sentir a respiração de Tadeu mudar. Enfiou um dedo devagar, por vezes girando enquanto batia uma punheta ritmada. Ele estava pronto e relaxado. Pegou o lubrificante e despejou sobre a cabeça, esfregando o corpo do pau e sentindo prazer com o toque gelado em sua pele.
Colocou a camisinha e encostou na portinha, forçando como quem pede permissão. Foi escorregando devagar naquele cuzinho apertado ouvindo um gemido baixo misturado a uma respiração descompassada. Entrou fundo e esperou um segundo pra que os corpos se acostumassem e começou um rebolado sensual. Quem olhasse de costas viria seus músculos retesados e delineados com o esforço e seu rosto quase inexpressivo de controle, exceto pela boca ligeiramente aberta em forma de súplica. Que cuzinho apertado. Que rebolada gostosa. Enquanto a pica entrava fundo num vai e vem alucinante, a boca mordia o pescoço de Tadeu e passeava com a língua da base de sua nuca até o início do cabelo.
Por baixo dele Tadeu sentia seu cuzinho engolir Caio devagar, sentindo-se cada vez mais preenchido e perto de gozar. Enquanto era penetrado, a mão apertava a piroca pra cima e pra baixo acelerando ainda mais seu prazer. Não precisou de muito e no momento em que Caio colocou um pouco mais fundo apertando sua bunda, gozou melando o lençol e arfando no travesseiro. Mas Caio não parou. Ele já estava prestes a gozar novamente.
Tirou a camisinha e parou de pé em frente à cama com o pau em riste. A mão segurando de forma firme e delicada a piroca. Olhou nos olhos de Tadeu:
- Eu quero que você me assista.
Esparramado na cama e extasiado Tadeu assistia deliciado enquanto Caio apertava e excitava o próprio pau pra cima e pra baixo. Concentrado e lambendo os lábios, olhava no fundo dos olhos de seu expectador com os músculos flexionados e gotas de suor escorrendo pela barriga. Faltava pouco. Mais uma, duas...
- Eu vou gozar pra você.
- Então goza, gostoso.
No espaço de uma respiração funda a porra jorrava em direção ao chão enquanto as pernas dele enfraqueciam e o peito arfava.
Um beijo carinhoso e deitou ao lado daquele que o encantava e intrigava ao mesmo tempo. A noite era apenas uma criança e haviam muitos prazeres a descobrir.
Estou a gozar litros com esse conto
ResponderExcluirPodia ser pra mim, ne? hahaha
ExcluirAhh que saudade
ResponderExcluirSumida! Nunca mais apareceu por aqui! Obrigada pela visita. Beijos
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