Cinza

 Foi um daqueles sonhos que você não sabe como começou e chegou aquela situação, mas está lá. Eu estava lá e ele também estava. Pela janela eu via o dia nublado e uma garoa fina do lado de fora. Eu estava no meu quarto, na minha cama e ele também estava lá. Como assim ele estava no meu quarto? Mas aparentemente ele estava, então eu ia aproveitar. Ou ele ia, já que quando olhei pra frente ele estava tirando a blusa cinza e investindo na minha direção com os olhos ardendo de desejo. 

A pele levemente avermelhada, marcada pelo sol, o peitoral definido e um leve caminho de pelos que sumiam na barra de onde começava a calça jeans. Apoiou um joelho na cama e jogou seu corpo sobre o meu enquanto me beijava segurando meu rosto com uma mão e passeando a outra pelo meu corpo. Por vezes a boca e a língua atiçavam os bicos dos meus seios com vontade enquanto roçava seu corpo em mim. Arrancou minha calcinha e me sentiu completamente melada pra ele, deslizando um dedo devagar pra dentro de mim. Brincou um pouco com o dedo pressionando sua boca contra a minha. Gemi fundo e alto comandada pelo corpo que implorava por ele dentro de mim. 

Levantou o corpo e tirou a calça jeans. Levantei. Eu precisava alisar e acariciar aquele corpo, lamber, brincar com a minha boca nele e ver cada reação que conseguiria extrair dele. Lambi os bicos dele e fui descendo até o umbigo. Ele enfiou uma mão enorme pelos meus cachos e puxou no limite entre a força e o carinho, a posse e o cuidado. Abaixei um pouco a cueca e uma bela ereção se exibiu pra mim quase pingando uma gotinha de porrinha transparente e doce. O sabor dele era magnífico e chupei com vontade brincando na cabeça e apertando a base. As bolas foram a sobremesa e ele se contraiu e gemeu quando coloquei as duas na boca.  

Mais um pouco ele ia gozar, mandou eu parar e abrir as pernas pra ele. Obedeci observando cada musculo dele enquanto colocava a camisinha e dobrava meus joelhos com as pernas abertas. Senti a ponta do seu pau encostar em minha boceta molhada e forçar de leve a entrada. Aos poucos eu o engolia e acostumava com ele dentro de mim. Um mete, vai que mais parecia uma súplica do que um gemido escapou de minha boca. O pedido foi atendido. Aos poucos ele rebolava entrando e saindo de dentro de mim. Apertou meu grelo enquanto metia, atiçou os bicos dos meus seios, falou coisas deliciosas enquanto gemia e se segurava pra não gozar.  

A cabeça girou e as pernas tremeram quando ele colocou meus pés em seus ombros e meteu

fundo como quem queria me atravessar. Gozei tremendo com força e relaxei enquanto ele continuava metendo e rebolando. Eu queria mais, ele me daria mais. Continuou e eu gozei novamente. Essa posição acaba comigo, se continuar assim eu vou gozar de novo. Abriu minhas pernas e se encaixou nelas, apertando minha bunda e pressionando seu corpo contra o meu com força enquanto falava em meu ouvido. Gemeu, tremeu, gozou. Se esparramou sobre mim e respirou entre meus cabelos recém-lavados. 

Acordei. 

Era sonho. 

Ele não está aqui.