Espectador

Cada pedaço do corpo dela era um deleite. Pras mãos, pra boca, pros olhos... A cada gemido provocado por uma estocada funda, a vontade de gozar crescia desesperadamente. Gemia com um tesão delicioso, quase rosnando, e arfando como se a cada respiração fosse a última. 

Mas vê-la assim, entregue, aberta e livre de qualquer pudor para o deleite de seus olhos era páreo duro no teste de desespero. As pernas bem abertas forneciam visão livre das contrações invoulntárias a cada vez que o sugador encontrava o lugar certo. Brincava de esfregá-lo de leve contra o grelo melado enquanto rebolava com vontade, sentindo-se preenchida. Bem no centro das atenções, apenas a ponta em ventosa do consolo se via, já que estava todo enterrado nela. Por vezes, a força era tanta, que o expulsava, escorregando e deixando escorrer o melado pelos lados. Quando isso acontecia, empurrava de novo para dentro, gemendo ainda mais forte. 

Observava a cena e, por vezes, não aguentava. Encostava a lingua de leve no bico do seio, ouvindo o gemido virar um urro quase contido. Arrastava a lingua em círculos para depois colocar tudo na boca, sugando com força e esfregando o dente, como sabia que ela gostava. Quando fazia isso, ela tirava o sugador do grelo, senão perderia o controle e acabaria a brincadeira. Sentava novamente e voltava a observar, de longe, o puro instinto do tesão que se manifestava à sua frente.  

Abaixo do consolo, a pedra do plug cromado adornava aquela entrada, que apertava, quase mastigando o metal gelado. Respirava fundo, tentando manter o tesão sob controle, pois não queria gozar, não ainda. Queria se exibir um pouco mais para o olhar atento e o desejo presente à sua frente. Como era gostoso manejar aquele desejo a partir do próprio. Ambos cresciam juntos e se retoralimentavam. Um gemido era seguido de uma respiração mais profunda, a tentativa de controle parecia chamar a boca no bico do seio, quando urrava baixinho o som que se seguia era quase a continuação dele. 

Rebolava cada vez mais rápido e esfregava o sugador no grelo cada vez mais forte. Sentia a boceta contrair em espasmos deliciosos que apertavam ainda mais o consolo e o plug, travado no cu. Sentiu como se uma primeira corrente percorresse seu corpo, arrepiando os pelos, para explodir em mais contrações do ventre que faziam a boceta cada vez mais melada. O corpo tremia e contraia enquanto gemidos preenchiam o ambiente. Não parou. Seguiu rebolando e gemendo até sentir o coração acelerar e então tudo de novo. Quanto mais gozava, mais queria. E mais se dava, até perder as forças e desfalecer na cama, completamente entregue, sem condições de reagir. 

Tudo que foi capaz de sentir em seguida foi um beijo repousado em sua testa e uma mão fazendo carinho em seus cabelos. 

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