O Coringa e o Corinto
Cheguei atrasada na balada, pois estava trabalhando. Vestidinho curtinho preto colado no corpo, sapatos altos, cabelos molhados – não dava tempo de secá-los – maquiagem. Não estava linda, mas estava gostosa.
Entrei no taxi, dei as coordenas para chegarmos ao local. Cheguei, meu amigo me pegou na entrada e subimos para o camarote. Lá estava ele. Blusa preta, bermuda xadrez e tênis. Falei com todos, dei dois beijinhos em cada um enquanto ele me tirava de cima a baixo. O Coringa estava cheiroso e com um copo de cerveja na mão esquerda.
Passados alguns 20 minutos eu já tinha bebido uma dose de tequila e estava com um copo de Absolut na mão, culpa dele, que estava tentando me embebedar. Por sorte não conseguiu. Deu duas da manhã e eu já estava dançando ao lado dele, indo até o chão, rebolando devagar quando sabia que ele estava olhando. Estava entre ele e um outro amigo nosso, e eles trocavam olhares por cima de mim enquanto eu dançava e rebolava de quatro, encostada na parede.
Acabamos saindo de lá antes de todo mundo. Eu queria muito ficar e dançar, mas a vontade de sair com ele também era grande. Passamos pela porta e demos boa noite para os seguranças. Ele abriu a porta do carro para mim e eu entrei, sentando-me no banco do carona e lembrando do dia em que fui confundida com sua namorada por estar sentada no mesmo local.
Ele deu uma volta no quarteirão, entrando no Corinto, o motel mais próximo de onde estávamos. Estava realizando um dos meus desejos mais ocultos. Entramos, garagem, suíte, subimos. Deixei celular e documentos na ‘sala’ da entrada enquanto ele se dirigia ao interior do quarto.
- Você se incomoda se eu tomar um banho? Estava dançando, estou suada... – perguntei.
- Não, de maneira alguma. Acho até que vou te acompanhar, tem problema? – respondeu o Coringa enquanto beijava meu pescoço e apertava minha cintura.
- Fique à vontade. – disse sorrindo.
Fui para o banheiro e tirei os sapatos. Quando fui tirar o vestido ele já estava trás de mim, só de cueca box branca. Me ajudou a tirar o vestido e tirou minha calcinha devagar, compenetrado, como quem estivesse mexendo em algo muito valioso. Beijou meu pescoço e abriu a porta do box para mim. Eu entrei e enquanto regulava a água, pude observá-lo tirando a cueca do lado de fora e entrando. A água estava morna e batia sobre nossos corpos abraçados, enquanto nos beijávamos. Suas mãos passeavam gentilmente pelo meu corpo até que eu desci gentilmente e ajoelhei de frente para ele. Segurei seu pau com uma das mãos, enquanto a outra fazia carinho em sua barriga. Coringa segurava minha cabeça pelos cabelos de leve, me olhando nos olhos enquanto eu direcionava seu pau até a minha boca. Antes de enfiar tudo na boca passei a língua na cabeça, com a outra mão acariciando suas bolas e depois preenchendo meus lábios, minha boca, meus sentidos. Seu sabor percorria toda a minha língua e eu o chupava com vontade, segurando o seu pau com uma mão e enfiando um dedo dentro de mim devagar.
Ele me levantou e chupou meus seios, me dizendo coisas interminavelmente deliciosas enquanto torturava meu sexo até que eu pedisse para que ele me penetrasse. Coringa fecha a torneira do chuveiro e abre a porta, me levando para fora e me apoiando na pia até que eu ficasse de quatro com o rosto de frente para o espelho. Ele coloca a camisinha e se abaixa para me lamber. Enquanto ele me chupa, enfia um dedo devagar sentindo minha bucetinha quente e apertada. Ele levanta e puxa meus cabelos para o lado, mordendo meu pescoço devagar enquanto escorrega para dentro de mim. Uma, duas, três estocadas de leve e eu peço a ele: ‘bota com força, com vontade, vai’ e ele segue meu pedido como se fosse uma ordem, empurrando seu pau com força até o fundo, me fazendo rebolar, segurando meu seio e beijando minhas costas.
Depois ele me vira de frente e me coloca sentadinha sobre a pia, na altura certa para que ele me comesse de frente. Nossos corpos fundidos enquanto nos beijávamos e todo o meu corpo tremia. Meu sexo pulsava, assim como o dele e minha cabeça rodava. Quantos anos eu esperei por esse momento. Quantos anos eu aguardei até fazê-lo sentir o mais doce dos prazeres.
Fomos para o quarto, onde era a minha vez de fazer esforço. Sentei de costas para ele, encaixando seu pau dentro de mim e rebolando com vontade. No primeiro movimento ouvi ele gemer baixinho e me chamar de gostosa. Continuei rebolando, com força, alternando entre movimentos rápidos e fortes, altos e baixos. Fiquei assim por um tempo até que ele não agüentou e pediu para gozar.
- Deixa eu gozar, vai? Eu te como mais, eu faço o que você quiser, mas não dá mais para segurar, você me enlouquece, meu deus, nunca pensei...
E gozou. Gozou deliciosa, plena e lindamente. Eu deitei sobre seu peito ouvindo seu coração bater forte e sua respiração ofegante, beijando sua boca e fazendo o Coringa, que naquele momento, mesmo que fosse só naquele momento, fosse o meu Coringa, prometer que teria o segundo round, já que eu estava insaciável há mais de seis anos.
Continua...
P.S.2: Eu ficaria muitissimo feliz se o senhor Aragorn, herdeiro de Isildur fizesse esse conto chegar às mãos do senhor Coringa. Mas lembre-se, mande apenas o conto, e não o blog.
Beijoselambiidas, Flux*
uau! e ainda continua?
ResponderExcluire não veio mesmo a SP, né?
Beijos,
Jaque.
Será como a senhora quer, milady.
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