Um dia frio (Final)

Foram para a cama e ele deitou sobre ela, continuando a longa sessão de beijos e carinho, lambendo os bicos dos seios, chupando, beijando a cintura, o ventre e o sexo. Ela estremeceu com o toque suave da língua dele em sua pele mais macia, gemendo baixinho enquanto ele brincava com a língua. Forçou para que ele deitasse e beijou sua testa, seus olhos, o rosto, o pescoço, mordiscou a ponta da orelha enquanto ele abria um sorriso. Foi descendo e beijando o peito dele, passando pela barriga e chegando àquele pau duro, grande e lindo. Passou a lingua devagar na base até a cabeça em todas as direções, passou a língua no saco, colocou um na boca, depois o outro. Brincando com a língua devagar enquanto sentia o gosto dele passeando em sua boca, e passeando com a língua na cabeça, engoliu tudo até encostar na garganta. Ele gemeu, remexeu o corpo na cama e colocou a mão na cabeça dela com carinho. Ela chupava devagar mas com vontade, ele respirava fundo, gemia... 


Subiu o corpo e sentou-se sobre ele. Foi devagar, sentindo seu corpo adaptar-se ao dele, escorregando devagar para dentro dela, enquanto ela rebolava com calma e olhava para ele. Corpos fundidos, ela rebolava roçando o grelo nele, enquanto ele colocava os seios dela na boca, chupando, apertava a bunda, batia de leve, beijava a boca, saciavam o desejo um do outro. De olhos fechados ela só sentia aquela energia pairando no ar, o corpo dele sob o dela e a vontade de gozar crescendo a cada instante. E gozou. Forte, sentindo todo o corpo tremer, a boca ficar seca, os bicos dos seios e o ventre contraídos. A respiração falhava e o corpo parecia não responder aos seus comandos. Um orgasmo, seguido de outro e mais um. Multiplos, tantos, intensos, fortes, da melhor forma que poderiam ser. Caiu nos braços dele respirando ofegante enquanto ele a abraçava e beijava carinhosamente seu rosto, seu pescoço, sua boca. Mas ele queria mais. Queria dar mais e receber mais. Enquanto ela relaxava, ele segurou os dois lados de sua cintura levantando-a um pouco e meteu fundo, rápido, com vontade. Ela gemeu alto literalmente quicando sobre ele que rebolava enfiando todo aquele pau delicioso dentro dela. E, ligeiramente recuperada da intensidade do gozo, apoiou os pés na cama e sentou sobre ele que sorriu e gemeu, olhando no fundo dos olhos dela, que jogava os cabelos desgrenhados e sorria.

Abaixou o corpo apoiando-se nos joelhos e rebolou mais, de um lado para o outro, pra frente e pra trás, e ele disse que se continuasse assim ele gozaria. E quem disse que ela parou? Continuou até que ele gemesse forte e ela sentisse o líquido quente preenchendo seu ventre. Permaneceram assim mais um pouco e foram pro banho, onde ela lavava o corpo dele com cuidado e ele dizia que ela não precisava se importar. O que ele não sabia era ser essa a essência dela. A do cuidado, o do zelo. Lavar o corpo dele para ela era uma via de mão dupla. Um agradecimento pela cama dividida e ao mesmo tempo uma demonstração de apreço. Saíram do banho e fumaram um cigarro ouvindo música e falando sobre amenidades e coisas importantes. Bastou os corpos se tocarem pra que o desejo se fizesse presente novamente.

Deitado sobre ela, que estava de bruços, ele provocava e mordia, lambia, cheirava. Abaixou o corpo e deu-lhe uma mordida na cintura e depois na bunda, apertando, lambendo. Passou a língua mais pra dentro, enquanto ela sorria e olhava para ele, que subiu o corpo e encaixou seu corpo no dela, devagar, até que ela se acostumasse. E meteu, ah, como meteu. Rebolou enquanto ela empinava a bunda e ele segurava a cintura beijando o pescoço dela com carinho e atenção. De lado, com as pernas entrelaçadas e depois de bruços novamente. E naquele entra e sai delicioso, com força, outras vezes mais leve, ela gozava mais uma vez. Virou-se de frente e ele continuava torturando todos os sentidos dela com aquele entra e sai infindável. Agarrando as pernas na cintura dele e envolvendo-o com os braços, afundando o rosto no pescoço dele, que a segurava pela nuca e beijava sua boca, ela gozou pela quinta vez na noite e ele, envolvido em todo aquele furor, gozou também, caindo sobre ela com os braços abertos, o coração palpitando e a respiração entrecortada.


E ficaram juntos mais um pouco, abraçados, ela brincando com o pau dele, passando a língua, despretenciosamente, torturando, desejando, mas se rendendo àquela preguiça e torpor pós gozo. As horas passaram voando e já era hora de ir embora. Pararam para comer, pois ninguém vive de vento e ele a deixou em casa, que adormeceu com o sexo latejando, pedindo mais e rememorando todos os momentos daquela noite que era apenas a primeira.



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