Reencontro

Atrasada, como sempre. Abraços, motel. Eu estava acordando ainda, então demorei a entrar no clima. Estava me sentindo mal por isso. Estava nervosa em saber como seria sair com ele após essa lacuna de tempo, assumo. Tirou minha roupa com rapidez, tirou meu sutiã e me jogou na cama. Caiu de boca em mim, literalmente. Chupou meu corpo por bastante tempo, lambeu meus seios, beijou minha boca. 

Me arrancou o fôlego, abriu minhas pernas com as suas, penetrou meu centro e me tomou um gemido. Rebolando gostoso dentro de mim, beijava minha boca e sorria, dizendo que sentia falta do meu corpo, do meu cheiro, da minha vontade. Então eu o tirei de cima de mim e fiz com que deitasse na cama, beijando seu peito, sua boca, mordendo a virilha e lambendo a cabeça daquela ereção que brilhava com o meu quase prazer.



Fui sugando devagar desde a cabeça, engolindo o corpo do pau dele na boca, sentindo o meu gosto misturado ao dele, enquanto ele gemia baixinho e apertava as mãos e trincava os dentes. Cansei de brincar e montei sobre ele sem nem pensar ou deixar tempo para ele respirar. Senti seu membro duro preenchendo meu corpo, escorregando para dentro de mim, me causando um nervoso já conhecido. Não precisei mais do que três reboladinhas sobre aquele pau gostoso e completmente melado entrando e saindo dentro de mim e gozei com força, sem tremer as pernas (o que deixou ele confuso), respirando fundo, caindo sobre o peito dele. 

E depois que rebolei sobre ele, jogou-me na cama de novo e brincou de me lamber, de me chupar, de me fazer viajar, perder a linha... E se fez escorregar para dentro de mim novamente, sorrindo, reacostumando-se ao meu espaço apertado que diz adorar, medindo cada parte do meu corpo com as mãos, entrando e saindo do meu corpo, minha intimidade e gozando feliz, rindo bastante e gemendo alto. 

Fomos para o banho, rimos, brincamos, ele meteu um pouquinho apoiado no box, sobre a pia e depois fomos para a banheira. Lá é lugar neutro. Lugar de risadas, conversas, massagens e não de sexo. Ficamos lá um bom tempo falando de filmes, de Harry Potter, de amigos, de vida. Voltamos para a cama, deitamos, conversamos mais. Logo ele já estava me chupando novamente. E assim deve ter ficado por meia-hora. Brincava com meu sexo passando a lingua, enfiando o dedo devagar, deixando-me à beira do desespero em muitos momentos. Mordia minha virilha, beijava minhas coxas, apertava minha bunda. E o meu desespero só aumentando, enquanto eu mordia a ponta do travesseiro sem que ele visse, mordia o braço e apertava  lençol da cama que estava uma confusão. E depois de muito tempo me segurando, empurrei a cabeça dele para longe de mim, fechei os olhos, cruzei as pernas e abandonada na cama, gozei desesperadamente indo para o meu mundo particular, tremendo as pernas, o corpo, a alma. 


E fiquei assim por um tempo, abandonada, até voltar e ficarmos deitados na cama conversando, com ele fazendo carinho em minhas costas, dizendo coisas que eu gosto de ouvir e voltando a ser o que sempre fomos. Amigos que conseguem ir pra cama e fazer algo mais que sexo e sem prejuizo da amizade.

E depois a maratona recomeçou comigo de boca em seu sexo, mordendo seu saco devagar e fazendo com que ele me xingasse, mordesse, beijasse e perdesse a linha. Pediu que eu o montasse novamente, rebolasse para ele, o domasse. E eu, como sou obediente, o fiz com vontade. Depois ele me colocou de ladinho, bundinha virada para ele e me comeu de ladinho enquanto eu enfiava um dedinho devagar na bundinha preparando-me para recebe-lo. Então ele veio devagar, me invadindo, desesperando, amando como só ele sabe fazer na unica parte do meu corpo que até hoje só pertenceu a ele. Gemi baixinho, mordi meu braço, pedi que parasse. Colocou-me de bruços e foi se encaixando na minha fenda apertadinha e molhada, entrando e saindo poucas vezes e sem aguentar, gozando em cima da minha bundinha com todo prazer. 


Mais uma vez rimos, brincamos. Realizei uma vontade antga sentando com meu sexo sobre a boca dele enquanto ele deitava na cama. Surpreso, chupou-me mais uma vez e mais gemidos foram exalados, com a certeza de que nada se perdeu, apenas se transformou em algo melhor do que já existia. 

Depois fomos ao shopping comer, rir e conversar. Talvez, tenha sido a conversa mais franca que tá tivemos. A mais tranquila, sem stress, cheia de verdades e alegrias. Carregada de onze anos de amizade e cumplicidade. 

3 comentários:

  1. que seja uma amizade eterna... deliciosa com todas as suas fases e encontros.

    bjs meus

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  2. Que coisa maravilhosa isso! Já tive e tenho algumas amigas que faço sexo e me chamam de estranho por isso. O estranho pra mim é não poder compartilhar a cama com alguém que você tem um carinho, amizade, sentimentos tão sinceros!

    Que essa relação continua cheia de cumplicidade, carinho e muitas trepadas! :)

    Ps: to seguindo aqui! :)

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  3. Ah, Fê, quem dera fosse simples assim...

    Zuza Zapata... obrigada pela visita, delicia! Sinta-se à vontade! Sexo com amigos é extremamente melhor.

    Beijoselambiidas, Flux!

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