Ela gozou!
Naquele mesmo dia, mais cedo, ela tava pensando em pedir dicas de masturbaĂ§Ă£o para as amigas. NĂ£o Ă© que ela nĂ£o conseguisse gozar sozinha, mas sĂ³ conseguia se masturbar com chuveirinho, a lua na posiĂ§Ă£o x, chuveirinho na temperatura y, planetas alinhados, dança da chuva e o boneco de vudu na mĂ£o. E o da casa nova nĂ£o estava dando certo.
Ela jĂ¡ estava hĂ¡ 20 dias sem gozar e tava ficando desesperada. Sentia pelo corpo aquela energia presa, circulando dos pĂ©s a cabeça, concentrada no ventre.
E vejam, ela sĂ³ tinha aprendido a gozar sozinha no final do ano passado e com o chuveirinho. E nĂ£o era algo fluido. Tinha que ter todo um ritual, tudo milimetricamente poque senĂ£o nĂ£o funcionava e isso a irritava. Ela se sentia quebrada. E nĂ£o era falta de estĂmulo, de conhecer seu corpo, seus gostos, de se tocar. Isso tudo sempre foi muito tranquilo pra ela. Mas sĂ³ fluĂa de fato com um segundo toque envolvido.
Queria ser como aquelas mulheres que deitam, se tocam, gozam e dormem tranquilas, satisfeitas, seguras de si. Que nĂ£o ficavam presas a alguĂ©m pra sentir prazer. Que nĂ£o precisavam lidar com o todo por um pedaço.
Ano passado de fato ela gozou sozinha pela primeira vez, mas nesse ritual aĂ. Foi libertador, mas limitado. E ela nĂ£o estava disposta a mendigar atenĂ§Ă£o do ex ou sair com algum contatinho porque - alĂ©m de prazer - de fato o corpo pedia gozar, mas o interior quer carinho, entrega, envolvimento.
Hoje de madrugada ela deitou na cama decidida a acabar com isso. NĂ£o deu tempo de pedir "dica" pra ninguĂ©m. Ia resolver sozinha e com suas prĂ³prias mĂ£os. JĂ¡ deitou meio frustrada, porque jĂ¡ havia decidido isso diversas vezes e nunca aconteceu. Pegou todos os brinquedos, lubrificante e deitou na cama. Xvideos a postos e foi que foi, video escolhido. Geralmente o apelo visual nĂ£o fazia muita diferença, mas ia tentar algo diferente.
E ACONTECEU! E foi uma explosĂ£o de sensações. O corpo tremia, a boca seca, as pernas pareciam estar pegando fogo. A energia acumulada antes havia literalmente explodido em um prazer que era quase palpĂ¡vel.
Ficou tĂ£o espantada e tĂ£o feliz ao mesmo tempo. Saiu andando pela casa pelada se sentindo a mulher mais maravilhosa do mundo. Completa, finalmente liberta. E o mais engraçado Ă© que antes ela se sentia quebrada e agora sente que algo de ruim que a travava se quebrou e a libertou.
Aos poucos parecia que ela estava se redescobrindo enquanto mulher e apesar de ser um processo doloroso, era também curioso e agora cheio de gozadas ao longo do dia.
Ela aprendeu a se enxergar e percebeu que se bastava, em determinado momento. Parabéns pela postagem!
ResponderExcluirBoa
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