A primeira vez pelas lentes dele...
Tudo pronto. Ela chegou no horĂ¡rio, ele jĂ¡ estava com tudo organizado. Na bolsa, ela levava uma garrafa de vinho tinto pra perder a inibiĂ§Ă£o e aguçar os sentidos. NinguĂ©m sabia mas tinha tambĂ©m a pontinha de um baseado que o ex havia deixado na casa dela na ultima visita.
No ar um clima periclitante. NĂ£o sabia se era ansiedade, excitaĂ§Ă£o, vergonha ou desejo. Mas algo ali era palpĂ¡vel, como se a tensĂ£o entre os dois pudesse ser pega com as duas mĂ£os e colocada sentada no sofĂ¡.
Beijinho, abraço, conversa. Abre o vinho, mais conversa. Sorrisos. IdĂ©ias sobre o ensaio fotogrĂ¡fico que fariam. Ideias para projetos futuros. Luna bebia o vinho olhando fundo nos olhos dele, que ficava ligeiramente sem saber como agir e por vezes colocava a mĂ£o nos bolsos da calça pra esconder seja lĂ¡ o que estivesse sentindo naquele momento.
O vinho foi cumprindo seu papel e ela foi ficando mais solta. Fumou um cigarro e tirou os sapatos. Ele, bom profissional, jĂ¡ deixou a cĂ¢mera a postos pro que estava por vir. A fumaça subia no ar. Ele acariciou os ombros dela descendo pelos braços bem devagar, enquanto o corpo sensĂvel dia arrepiava. Ela desamarrou a blusa frente Ăºnica e ele ajudou o pano frio a descer mais um pouco. Ela soltou um sorriso safado antes de colocar o cigarro na boca e dar um gole da taça de vinho. Click. Primeira foto batida. Sequencia de clicks no olhar profundo dela, com um sorriso de boca entreaberta, a blusa caĂda, o bico do seio quase aparecendo.

A calcinha de renda branca iluminada pelo dia claro contrastando com a pele negra. JĂ¡ nĂ£o havia mais Luna ali. Havia a presença da mulher sensual que ela havia sido um dia, que ela tanto buscou reencontrar. Tirou o resto da roupa e deitou no chĂ£o. Click. Ele agachou ao lado dela e acariciou de leve o interior das coxas, pedindo que ela abrisse um pouco as pernas. O toque da pele dele contra a dela foi como uma corrente elĂ©trica passando pelo corpo todo, que umidecia, implorava por mais.
Apesar dos poucos centĂmetros de proximidade, ele parecia inalcanĂ§Ă¡vel de inĂcio. Ao mesmo tempo que experimentava o atrito, por meio de ações instigantes, parecia focado em transformar toda a conexĂ£o existente numa imagem perto da perfeiĂ§Ă£o.
Os olhos dela fitavam lentamente as veias sobrepostas de uma das mĂ£os de Mauro, imaginando a mesma volĂºpia entre escondia sob a cueca. Mas a calça que ele vestia era larga o bastante para nĂ£o dar sinal de nada. Num desses movimentos, buscando o melhor enquadramento para o clique, o antebraço esquerdo riscou um dos mamilos de Luna, como um trem que desliza quase em processo de parada, sobre trilhos retos. Rijos, eles fizeram deram um tom diferente aos prĂ³ximos movimentos que Mauro iria traçar.
Com a sensaĂ§Ă£o do mamilo roçando num dos braços, ele passou a observar o mote especĂfico da cena. NĂ£o tinha mais tanta preocupaĂ§Ă£o com luz, sombras e poses. Quando se deu conta, quase tragado por uma energia instigante, sentiu que o pau estava pulsando mais do que as prĂ³prias batidas do coraĂ§Ă£o. Pegou uma taça e resolveu dividir o vinho sentado de tal modo que a calça ficou rente ao corpo, materializando parte do desejo que escondia atĂ© entĂ£o. Ela reparou e, imediatamente, salivou entre uma taça e outra.

Derramando o liquido rubro entre os seios, nos bicos. Ele olhava incrĂ©dulo o convite silencioso que ela havia feito para que alĂ©m do cheiro, a boca dele conhecesse o gosto. A boca de Mauro se abriu levemente e o pau mandou cair de boca, ao mesmo tempo que os olhos de fotĂ³grafo queriam capturar aquela cena. Ele se aproximou do colo dela. Entre os seios, guiava a ponta do nariz atĂ© o queixo de Luna. Ofegante, ela rapidamente segurou-o pela fivela do cinto, desarmou o acessĂ³rio abriu o zĂper. Mauro afastou o quadril, mas ela o buscou de volta, agarrando-lhe pelas bolas, numa dor intensamente prazerosa. A calça foi ao chĂ£o.


Ela desceu a perna da cintura dele e virou de costas, apoiando-se na parede. A visĂ£o da tatuagem que ela carregava nas costas ficou toda Ă vista pro deleite dele.
Segurou pela cintura e meteu fundo. De uma sĂ³ vez, com vontade. As pernas dela bambearam, os mĂºsculos enrijeceram, a cabeça girou...
Ela gozou. Mas ainda faltava a liberaĂ§Ă£o dele.
Caminhou atĂ© o sofĂ¡ colocando-o sentado e sentou em cima dele. Mas nĂ£o foi sentando assim, nĂ£o. Queria torturĂ¡-lo. Enquanto sentava devagar e apertava a cabeça do pau dele com a boceta apertada, colocou o bico do seio na boca dele, que sugava devagar gemendo entre dentes. Que gemido gostoso. Poucos sons sĂ£o tĂ£o elegantes e contemplativos quanto um homem gemendo. Ela adorava. E cavalgava. Devagar, rĂ¡pido, com carinho. Por vezes segurando o rosto dele entre as mĂ£os e beijando devagar, mas como quem vai engolir o cidadĂ£o de tanta vontade. Ela gozou de novo. Era impossĂvel resistir sendo preenchida e sentindo o grelo roçando no corpo dele.
Ele nĂ£o aguentou. Com o gemido dela pela gozada que faz perder as forças e encheu a camisinha com o fluido do seu prazer, agarrando-a pela cintura enquanto gemia.
Tarde adentro e muito prazer.
As fotos? Ficaram Ă³timas. SĂ³ a cĂ¢mera foi testemunha de cada gemido que o ambiente abafou.
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