Intrigued and horny

O corpo estava mole e a cabeça latejava de dor. Foram algumas risadas, cervejas e cafuné junto com os amigos. O corpo sentiu o cansaço, mas a proximidade com ele aguçava os sentidos. 

As conversas, os olhares. O jeito misterioso dele a intrigava. A falta de interesse misturada ao olhar encantado a irritava. 

Por fim ela resolveu agir. Antes dele ir embora, o segurou pelo braço e o beijou. Ele correspondeu e a empurrou para a parede. A mão passeou em direção à bunda, apertando de leve. As bocas se encontraram mas ainda existia uma barreira. Ou várias. O tempo, a dor, a distância. 

Mas o corpo gritava. Ele virou as costas e saiu. Voltou. Só mais um beijo. Um abraço. A despedida do que deveria ter acontecido antes, garantido mais tempo, ampliado a vontade. Ela queria que ele a pegasse com vontade, passeasse as mão por seu corpo, a desejasse. Que explorasse cada pedaço de si com as mãos, a boca, a língua e tudo mais que restasse. Que espancasse seus sentidos das formas mais deliciosas e torturantes possível. 

A porta se fechou e as bochechas pegavam fogo. Assim como a boceta. Molhada, os bicos dos seios tesos, o coração batendo forte da vontade represada. 

Tirou a calça e deitou no sofá. Uma perna no alto do encosto e a outra quase tocando o chão. O lubrificante escorregou pelo dedo e tocou a parte mais sensível e quente de seu corpo. Os músculos responderam apertando o ventre com força. O brinquedo, na porta da fenda quente e molhada, forçava sua entrada e escorregava pra dentro. 

O dedo brincava, apertava, no lugar certo pra fazer a respiração ofegar. Ela queria, ansiava, desejava. Mas a impossibilidade abria caminho apenas para a satisfação própria. E assim ela fez. 

Se contorceu com as pernas arreganhadas no sofá, apertando o grelo com força no lugar mágico de seu corpo que apenas ela conhece, enquanto estrangulava o brinquedo com a boceta e gozava com força. Gemia por baixo do travesseiro sentindo o frio torturar os mamilos que ansiavam por uma boca. 

Por agora, a vontade estava saciada. Levantou, sentiu seu próprio gosto e tomou um banho. Os sonhos se encarregariam do resto.