Até o passaporte!

- Pretin, tá salvando?

Ela queria fumar um. Queria a a sensação do grelo latejando quando o THC chegava ao cérebro e atiçava o desejo. Queria uma motivo pra justificar aquele tesão louco que ela estava sentindo. 

Ele apareceu naquela noite fria. Jaqueta de couro, cheiroso, calça jeans. Conversaram, tomaram uma cerveja, fumaram. Ela só pensava que chuparia até o passaporte dele. Todo, cada pedacinho daquele corpo. A mão dele passeou pelo sofá até a coxa dela, que sorriu prevendo as intenções...

Mas ainda não era a hora. A boceta já estava mais do que pronta pra recebê-lo, mas ainda pairava uma certa formalidade no ar. Ele disse que ia embora, ela não relutou. Não ia correr atrás de homem nunca mais na vida, nem que fosse pra meter. Até porque, pra meter, opções nunca faltaram. Mas ela não queria foder. Ela queria ser desejada, queria ser adorada na cama e por algum motivo sentia que ela não poderia proporcionar isso.

O táxi chegou e deu a hora dele ir. Levou-o à porta e se abraçaram. A boceta continuava molhada e o simples toque do abraço dele fez molhar ainda mais. Um beijo no rosto, as bocas se encostaram. Uma boca macia, daquelas que se perde no grelo e não deixa mais identificar o que é boceta e o que é boca. Se juntasse a boca dele e o dedo ela gozaria fácil naquela língua...



A mão dele caminhou delicadamente pela cintura dela. Caralho, na cintura, não. Mal sabia ele que esse era o ponto fraco dela, o que a fazia derreter. E derreteu. A calcinha segurava o melado que queria escorrer perna abaixo enquanto as línguas se tocavam. Puxou-a pra perto e com a outra mão apertou a bunda com vontade. Ela estava derretendo nas mãos dele, pensando em chupar cada pedaço daquele corpo delicioso e gozar sentindo-o dentro de si. 

O taxista buzinava e ia embora, desistindo de esperar. Fecharam a porta e foram pra sala. Enquanto ela empurrava o corpo dele pro sofá com vontade, abria as pernas devagar e montava sobre ele. Os sexos se encostavam enquanto ela rebolava devagar sobre ele. Levantou e tirou a blusa dele. Lambeu do pescoço até o umbigo, descendo até abrir a calça. Passeou a língua na linha da cueca e mordeu a pica por cima do pano. Ele gemeu. Botou pra fora e passou a língua devagar na cabeça da pica, lambendo e enfiando tudo na boca. 


Enquanto chupava, ele olhava pra ela com vontade e acariciava suas costas. Gemia, forçava o pau pra frente enquanto ela acariciava as bolas com cuidado. A calcinha dela quase pingava. Ela sentia o grelo duro enquanto chupava ele e se acariciava por cima do pano fino e, cada vez mais, molhado.

Colocou a camisinha e levantou. Abriu as pernas devagar e sentou sobre ele, que escorregou abrindo espaço dentro dela. A cabeça arqueou pra trás enquanto ela rebolava e ele abocanhava o peito dela brincando com a língua. A pica entrava e saia enquanto arfadas e gemidos escapavam quase inaudíveis. Assim ficaram. As mãos dele seguravam-na pela cintura conduzindo a cavalgada no sofá, que por vezes, rangia. 

Faltava pouco pra ela gozar. Não sabia exatamente se pelo tesão contido, pelas mãos dele na cintura ou pela pica que escorregava melando cada vez mais a boceta. Gemeu, gozou, beijou a boca dele com a boca trêmula. Fechou-se em si no seu momento íntimo de prazer sentindo a boceta apertando o pau em espasmos deliciosos que a empurravam ainda mais pra um novo gozo. 


Ele não aguentou. Ser apertado assim era demais. Gozou também apertando-a forte contra si e gemendo no ouvido dela, que abraçava a cabeça dele com carinho como quem oferece colo num momento frágil. 

Às vezes, o que nos salva é algo muito além do nosso desejo... 


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