Pulsação

Você já sentiu a pulsação pela boceta? Naquele momento onde seu dedo, passeando na pele escorregadia, encontra um ponto pulsante e se detém ali. Devagar, pressiona levemente e solta, circulando o dedo em volta do grelo que abriga aquela veia que, aos poucos, se enche mais e mais. 

E aí os dedos escorregam pra dentro preenchendo e fazendo a boceta inchar como um balão, pouco a pouco, aumentando a energia circulando pelo ventre, acumulando, melado escorrendo perna abaixo e o único pensamento é sentir a pulsação explodir quando a boceta contrai involuntariamente de prazer. E se o estímulo for insustentável, um esguicho expulsa todo o mel de si, provando o acontecido: explodiu. Explodiu de prazer, de pulsar, de sangue correndo nas veias e boceta melando perna abaixo. 

Você já sentiu a pulsação numa boceta? Te apertando quente e apertada, esmerilhando a piroca até você não aguentar mais? Melada até o ponto de você querer se afundar ali de boca, dedos, língua, corpo e alma? Na apoiou a mão levemente sobre uma boceta no momento em que ela, exibida, incha pra explodir no vulcão mulher em que habita. E jorra, explode, esparrama.

Se, por acaso, tiver essa possibilidade, coma com a mão, os dedos, a boca, os olhos. Coma com a alma. Permita-se apreciar a beleza da explosão de uma estrela que as mulheres carregam entre as pernas e tem o poder de renascer sempre que tem palco pra ela brilhar. 

Uma boceta se rendendo é poesia, música, entrega. É o cantico sofrego do corpo que desiste de lutar e só sente, se entrega. Saber recebê-la é uma dádiva.