Coisa de Pele

A pele macia Ă© como o negrume da noite sob a luz da lua, assim como os olhos tinham um quĂª de galĂ¡xia. Escuros, profundos e brilhantes deixavam escapar que ainda pulsa no coraĂ§Ă£o de Garoto Maroto, vibram os muitos mundos que ali fazem morada. Os lĂ¡bios guardam um Sorriso de Marfim sacana, que acende o Brilho no Olhar quando a boca se agiganta. Braços firmes com Encaixe Perfeito na cintura dela, enquanto as pernas se abrem pra acomoda-lo junto a si, e as bocas se encontram no Sabor do Teu Beijo, desejo incontido.

 

Peito a peito, os ventres se tocam, os sexos se roçam, e o tempo quase ameaça parar. As mĂ£os deslizam afiando a mente, atiçando os sentidos, Ă  procura dos segredos que os corpos escondem. Aqueles que sĂ³ a Mistura de Pele, mesmo que momentĂ¢nea, revelam. 

Submerso em uma renda branca que esconde o monte de vĂªnus liso e impĂºbere, dedos Ă¡geis tocam a melodia do prazer. O toque suave na pele inundada, dedos embebidos no tesĂ£o dela, que gemia baixo como Fera no Cio, e passeava com a boca nos ombros e pescoço dele. Pressionado contra a coxa dela, o membro duro denunciava o desejo. A cintura se movia na direĂ§Ă£o dos dedos, copiando seus movimentos, tornando a respiraĂ§Ă£o cada vez mais descompassada. 


Os dedos preparam o terreno para recebĂª-lo. Beijou-lhe a boca novamente, num misto entre desejo e carinho, lambendo os dedos dele para sentir seu prĂ³prio sabor. Desceu o corpo atĂ© que sua boca se encaixasse nele. A lĂ­ngua passeava da cabeça macia Ă  base, enquanto a mĂ£o acariciava as bolas. A boca as encontrou, chupando uma, depois a outra, e a mĂ£o, melada, subia e descia devagar. 


Colocou a camisinha com a boca e virou de costas pra ele, empinando a bunda, feito Loba. O sorriso era, ao mesmo tempo, um convite e apelo ao desejo. Devagar, encaixou o corpo no dela e pressionou, preenchendo cada centĂ­metro, encontrando Doce RefĂºgio, sentindo o apertar do prazer pulsar ao seu redor. Os braços, mais uma vez, a envolviam, o queixo apoiado na curva do pescoço enquanto os corpos se uniam e afastavam. 


Um cheiro doce passeava no ambiente misturado ao suor que os corpos exalavam. Enquanto metia, a mĂ£o pressionava o grelo pequeno, empurrando cada vez mais fundo, atĂ© sentir a contraĂ§Ă£o involuntĂ¡ria do ventre dela, tremendo e os gemidos crescendo. 

Quase desfazendo, sentiu quando o apogeu liberou o prazer, pressionando seu corpo contra o dele ainda mais, acolhendo a petit mort, aninhando-o em seu corpo. Era sobre desejo e tesĂ£o, mas tambĂ©m exaltaĂ§Ă£o, reconhecimento e respeito. Papo de homem e mulher, rio desaguando no mar. 


É tanta... que cĂª nem imagina. 

2 comentĂ¡rios:

Prazer indescritĂ­vel ter vocĂªs aqui, mas antes de ir, conte-me seus segredos.

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