Melodía do Prazer

O cenário você imagina. Fica por sua conta onde essa estória acontecerá, como são seus protagonistas, em que momento do dia, ou da noite, ela se passa. Escrevamos juntos essa melodia que começa com Murilo, Bernardo e Darla, mas que pode acabar como a sua imaginação quiser. 


Murilo e Darla se beijavam vigorosamente encostados na parede, daqueles beijos que as mãos percorrem o corpo e acordam o desejo. Bernardo chegou distraído e flagrou a cena, meio sem jeito, mas ansioso por dividi-la com ele. A mão de Darla surge como convite, aproximando-se de Bernardo e selando o pacto a três com um beijo. Implícitos os acordoa feitos em silêncio, ela seria a estrela da noite. Não era o caso de Bernardo e Murilo nem se encostarem, se assim o desejassem. Mas ambos teriam passe livre para se deliciar do corpo dela como bem lhes aprouvessem. 



As bocas se trocavam. Beijava Murilo enquanto Bernardo mordia seu pescoço e passeava a boca pelo seu colo. Lambia a língua de Bernardo enquanto o outro descia ainda mais e roçava seu corpo no dela, apertando a bunda, a cintura e ela se desfazia sentindo a umidade se fazer presente entre as pernas. 


Roupas despidas, deitaram na cama.   Cada um sugava um seio, lambendo o bico, chupando, beijando, enquanto uma mão de Murilo passeava pelo corpo dela, e a outra de Bernardo, roçava o grelo devagar. O ar parecia rápido demais nos pulmões. Um tesão alucinado, uma vontade louca de gritar alto tomou conta dela. Murilo colocou a cabeça entre suas pernas, enfiando a língua de uma só vez e ela gemeu. Percorreu cada pedaço melado, intumescido, enrigecido de prazer e sugou o grelo enfiando um dedo. Bernardo seguia atiçando os sentidos dela, ora beijando-lhe a boca, ora chupando o bico de seu seio. 

Não havia espaço para mais nada ali. Os três corpos eram acordes da melodia do prazer que se encaixavam delicadamente. Murilo seguiu sua sinfonia linguística torturando a pele sensível que ficava cada vez mais molhada. Deliciosa era a sensação de quatro mãos percorrendo seu corpo, duas bocas atiçando-lhe o desejo, num misto de desespero e tesão. 


As pernas cada vez mais abertas convidava ambos a sentirem seu prazer, que entenderam o convite do corpo dela como se fosse uma ordem. Preservativo colocado, Bernardo encaixou seu corpo no dela e forçou só a cabecinha. Ela gemeu e a mão, inconscientemente, foi ao grelo. Sentiu ele se acomodar dentro de si, gemendo baixinho quando entrou e saiu bem devagar. Murilo olhava nos olhos dela enquanto lambia o bico do seio, observando o prazer estampado em sua face. 


Meteu fundo segurando a cintura dela, que abría mais as pernas para recebê-lo, esfregando o grelo com vontade. Num gemido fino, o corpo dela respondeu com uma gozada intensa, tremendo e bombeando o sangue com força nas veias. 


Murilo ainda brincava com o corpo dela, extasiado com a cena que pôde assistir com atenção. Alisava a pele macia, beijava-lhe a boca, puxava o cabelo de leve para que ela olhasse pra si. E os olhos dela brilhavam, num misto de tesão, liberdade e a beleza que uma mulher exala quando se sente endeusada, no auge do seu lado fêmea. Quando animal e presa deixa de ser um jogo de poder e se torna um jogo de prazer e entrega. 


Vem, bota suas mãos aqui e escreve comigo enquanto eu tô melada ansiando me se sentir sagrada. 


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