Pormenores
Os olhos se cruzaram e selaram o desejo que, atĂ© entĂ£o, era oculto. NĂ£o foi preciso dizer nada. Por vĂ¡rios momentos ela o observou sĂ©rio e compenetrado, onde as vezes um sorriso escapava e o deixava com uma cara de safado libidinosa e se imaginou tentando desconcentra-lo de formas deliciosas.
Mal sabia ele que ali, nas risadas, ela conjecturava todas as formas possĂveis de passear sua lĂngua pelo corpo dele, tendo tambĂ©m seu corpo beijado, lambendo aquela boca que demonstrava maciez. E seu corpo respondia a cada pensamento desses, os olhos se afinando como quem observa sua presa.
A boca seca e os bicos dos seios inchados, escondidos sob o sutiĂ£, davam sinais do que se passava em sua mente. Enquanto uma mĂ£o dele passeava em suas costas, a outra segurava sua nuca - quase - com força. Beijava-lhe a boca com vontade, pressionando seu corpo no dela, por vezes envolvendo a cintura com as mĂ£os.
Ela derretia, sentindo o corpo amolecer e o ventre esquentar. A mĂ£o dele jĂ¡ apertava firme sua bunda, forçando ainda mais a cintura contra ele. Em direĂ§Ă£o Ă cama, as roupas ficaram pelo caminho. Ele a observava nua, seu corpo respondendo Ă ele.
"Deixa eu sentir seu gosto?"
Deitou com as pernas abertas e acariciou o prĂ³prio sexo, quente e melado. Ele deitou na cama de bruços e passou a lĂngua devagar na pele macia, sentindo seu cheiro suave.
A lĂngua buscou mais fundo, chegando Ă parte mais macia de seu corpo, melada, quente, deslizando em sua boca. Seu sabor inundou os sentidos dele, que gemeu com ela derretida em sua lĂngua. Chupava o grelo e enfiava um dedo, ela se contorcia e tapava a prĂ³pria boca para nĂ£o gemer alto. "Geme pra mim, vai". Gemeu baixinho, entregue, sendo saboreada por ele, derretendo em sua boca, seu mel escorrendo atĂ© melar a cama.
Estava delicioso, mas ela queria brincar tambĂ©m. Levantou o corpo e beijou-lhe a boca, sentindo seu prĂ³prio gosto nos lĂ¡bios dele. Envolveu seu corpo com braços e pernas, tocando seu sexo quente no corpo dele. Levantaram... Ele deitou confortavelmente na cama, com as pernas ligeiramente abertas, para que ela pudesse se encaixar ali, aninhada naquelas coxas grossas.
A lĂngua dela traçou um caminho pela perna dele, subindo pela panturrilha, atiçando atrĂ¡s do joelho, passeando pela coxa atĂ© a virilha. Ele observava extasiado e ela, por vezes, trocava olhares com ele enquanto lambia. Subiu um pouco mais. Esticou a lĂngua e lambeu, de uma sĂ³ vez, do perĂneo Ă cabeça. Ele gemeu e enfiou a mĂ£o em meio a seus cachos, acariciando os cabelos macios dela, que seguia brincando com a lĂngua. Lambeu uma bola, depois a outra, enfiou as duas na boca. Subiu com a lĂngua e engoliu com vontade aquele pau que jĂ¡ estava duro e babando de tesĂ£o. Passou os lĂ¡bios na cabeça sem pressa, acariciou e apertou, mantendo o fluxo de sangue um pouco preso enquanto lambia. Passeou na virilha descendo devagar, olhando nos olhos dele, atĂ© chegar no perĂneo novamente e ali se deteve por alguns momentos. Brincou, lambeu, sugou e seguiu seu caminho com a lĂngua molhada, empurrando levemente para que as pernas dele se abrissem um pouco mais.
Brincou com a lĂngua devagar, enquanto fazia leve pressĂ£o deslizando a cabeça do pau dele com dois dedos. Ao mesmo tempo, a lĂngua brincava de desbravar caminhos, chegando ao cu dele com carinho e cuidado. Ele urrava baixo, silibilando e apertava o lençol com a mĂ£o livre. Ela seguia lambendo e brincando com os limites dele.
Endureceu um pouco a lĂngua e seguiu lambendo, desbravando, sentindo o pau pulsar e responder ao prazer dele. Traçou um caminho entre bolas e o cu e brincou ali, lambendo um e partindo pro outro, voltando, engolindo o pau de surpresa e arrepiando o corpo dele.
Chupou com vontade, babando o pau, as bolas, engolindo a pica de novo e de novo. A piroca parecia endurecer cada vez mais, se Ă© que isso era possĂvel, mas ela sentia em sua boca, por vezes gemendo com a boca cheia, espalhando a vibraĂ§Ă£o de seu gemido pelo pau dele, enquanto a boceta, encharcada, escorria coxas abaixo.
Se ela continuasse ele gozaria. Se deteve nesse pensamento, indecisa se iria atĂ© o final, ou nĂ£o, jĂ¡ que seu corpo ansiava por preenchimento. Seguiu na tortura e puxou a camisinha da mesa ao lado da cama sem parar o que fazia. Abriu, chupou atĂ© que ele estivesse bem perto do limite. Colocou a camisinha com a boca e chupou as bolas, inundando-se nos gemidos dele. Virou de costas pra ele, empinou bem a bunda e sentou beeem devagar, acostumando a boceta apertada a ele, sentindo-o escorregar cada centĂmetro seu pra dentro dela.
As mĂ£os dele passeavam por suas costas, por vezes segurando sua cintura, enquanto ela sentava e rebolava alisando o prĂ³prio grelo. Apertava a bunda, gemia, falava baixinho o quanto ela era gostosa.
"Posso ficar de quatro pra vocĂª?"
Empinou a bunda e abriu as pernas, de quatro, sentindo-o entrar novamente. As costas arqueavam para baixo conforme ele metia, e ela gemia que nem uma putinha no cio, enquanto ele metia mais e mais, com carinho, mas tambĂ©m tesĂ£o. NĂ£o foi preciso muito para ela gozar, afinal, jĂ¡ estava quase no limite hĂ¡ algum tempo. Algumas estocadas depois e ela tremia, arfava, gemendo e apertando o pau dele severamente com a boceta. Enquanto ela gozava, meteu mais um pouco, sentindo o prĂ³prio pau tremer com o prazer dela, sendo quase esmagado pelas paredes quentes e meladas daquela boceta gostosa que quase o ordenhava sugando e pedindo pra jorrar seu prazer.
E jorrou. Gozou segurando a cintura dela e alisando suas costas, urrando alto, sentindo as pernas bambearem e o ar abandonar os pulmões.
Gozo pleno, as pernas se entrelaçando na cama entre risadas e carĂcias eram detalhe na sutileza do desejo, aquecendo os corpos num dia frio. Aninhada no peito dele, respirou fundo e deliciou-se em satisfaze-lo, matando seu desejo incontido e aproveitando a serenidade pĂ³s gozo.
"NĂ£o Ă© mesmo?" - no susto disfarçado, saiu do mundo dos desejos e recobrou a atenĂ§Ă£o com o amigo batendo em seu ombro. Quando voltou Ă conversa, os olhos ainda se escrutinavam, travados um no outro, e ele a observava com atenĂ§Ă£o.
"É, pĂ´. É isso", respondeu, a cabeça zonza, sem ter a menor noĂ§Ă£o do que falavam, tentando esconder o tesĂ£o da mente viajante e observar se ele havia percebido alguma coisa. Tudo certo, nada perceptĂvel. Pediu licença e foi ao banheiro, secar a inundaĂ§Ă£o que ele havia criado, mesmo sem saber. Andando entre as pessoas, desejou lambĂª-lo e aninhar sua cabeça em seu peito. Realizar era sĂ³ um pormenor quando o desejo jĂ¡ nasce pronto.
Que imaginaĂ§Ă£o fĂ©rtil... serĂ¡ que ficou molhada ao escrever tambĂ©m?
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