Foda-se o batom

A mĂºsica preenchia o ambiente e, por vezes, um coro animado aumentava a voz. Cada um de um lado do bar, por vezes saĂ­am do campo de visĂ£o um do outro. Cercados de pessoas, a troca de olhares dizia muito, e sem que ninguĂ©m percebesse, os olhares nĂ£o escondiam o desejo entre eles. Sem que ninguĂ©m visse, parou na frente dela e a segurou pelo pescoço com a mĂ£o, falando no ouvido "vocĂª tem ficar onde eu possa ver, minha putinha", e se afastou. 

Ela sentiu a pele formigar e os seios pressionarem o sutiĂ£, denunciando o corpo aceso. Era muito difĂ­cil resistir a ele. O olhar, lembrar o toque, da luz da tv iluminando o corpo dela esparramado na cama enquanto ele metia devagar, o sorriso de safado que ele ostenta no rosto, tudo sobre ele criava nela um desejo de ser dominada e possuĂ­da, mas tambĂ©m resistir e manter esse jogo de seduĂ§Ă£o delicioso que existe entre os dois. 

Respirou fundo e se dirigiu ao banheiro, pedindo outra cerveja no caminho. O banheiro estava vazio e isso foi um alĂ­vio. Saiu da cabine e se olhou no espelho, ajeitando a calcinha sob o vestido para que nĂ£o marcasse. Passou as mĂ£os pela lateral do corpo delineado pela roupa e, por um segundo, imaginou a boca dele em seu pescoço, ele falando coisas deliciosas em seu ouvido. Voltou a si sabendo que dar vazĂ£o Ă queles pensamentos naquele momento seria uma receita de frustraĂ§Ă£o que ela nĂ£o estava a fim de preparar. Se olhou pela Ăºltima vez no espelho e cruzou a porta. Ou quase. Quando levantou a cabeça, deu de cara com ele e seu sorriso safado. Mais um ingrediente nessa receita, a presença substituindo o desejo, seria demais. O caldo ia entornar e entornou quando ele a segurou pelo pescoço e colou o corpo dela no seu num beijo intenso. "O batom", ela disse, avisando que ele ficaria manchado de batom. "Foda-se o batom", empurrando o corpo dela para dentro do banheiro. As mĂ£os Ă¡vidas passeavam pelo corpo dela, apertando a cintura, a bunda, os seios. Libertou um seio do sutiĂ£ e buscou o bico com a boca, mordendo de leve e chupando devagar. Brincou com a lĂ­ngua enquanto a mĂ£o procurava o limite da calcinha, que foi empurrada pro lado, deixando livre o acesso Ă  boceta quente e melada. Esfregou a mĂ£o, alisando o clitĂ³ris com vontade atĂ© ouvi-la gemer daquele jeito que ela faz, como se estivesse derretendo de tesĂ£o. Naquele momento, ela era a putinha dele pra fazer o que quisesse, e o que ele queria, era dar prazer a ela. VĂª-la quase implorar pra gozar, deixar seu cheiro impregnado nela pelo resto da noite pra que ela sentisse, lembrasse e ficasse molhada pra ele novamente. 

Alisou devagar cada curva da boceta cada vez mais melada, sentindo o grelo inchar e e ele gemer mais forte. Brincou com o prazer dela, literalmente, em sua mĂ£o, atĂ© enfiar um dedo devagar e invadir o corpo dela. Enfiava e tirava o dedo, por vezes pressionando por fora enquanto metia. "Abre as pernas pra mim, gostosa", apoiando a perna dela sobre o vaso para que ficasse bem aberta. Esfregou o grelo rĂ¡pido de novo e escorregou o dedo para dentro dela, aumentando a velocidade dessa vez. Meteu mais fundo, mais forte e mais rĂ¡pido, por vezes chupando o seio ou olhando nos olhos dela. 


Era uma tortura deliciosa aquele homem todo ali pro seu prazer. O peito arfava com vontade de explodir e melar ainda mais a mĂ£o dele. Queria rebolar e senti-lo, lamber a boca dele e que ele lambesse seus seios, tudo ao mesmo tempo. O tesĂ£o sĂ³ crescia e se continuasse, ela gozaria e era exatamente isso que ele queria. Tirou o dedo roçando o grelo novamente e ela pediu mais forte. A pele escorregava, macia, levemente endurecida e ela gemia entre dentes, abraçando-o pelo pescoço. Enfiou o dedo sĂ³ um pouquinho dentro dela e pressionou, depois metendo mais e mais rĂ¡pido. Por vezes, a segurava mais forte pela cintura com o outro braço. A boca tomou o bico do seio e lambeu, chupou com vontade, ao mesmo tempo que o dedo fazia sua mĂ¡gica. Entrava e saĂ­a rĂ¡pido e forte de dentro dela sentindo sua mĂ£o ficar cada vez mais molhada. Ela gemia cada vez mais e quase ficava na ponta dos pĂ©s, atĂ© sentir o ventre explodir numa gozada intensa. As pernas tremiam e o ventre contraĂ­a, ao mesmo tempo que sentia o corpo relaxar. Pelos olhos entreabertos ela o viu provar seu gosto e dizer - "gostosa" - , bem perto do ouvido. Beijou-lhe a boca com vontade e saiu, como se nada tivesse acontecido. 

Ainda ligeiramente atĂ´nita, se limpou e ajeitou, lavou as mĂ£os, retocou o batom e saiu. Cercados de pessoas, trocavam olhares, cĂºmplices do prĂ³prio desejo. 

 

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