Doze - O primeiro

Incapaz de formular um pensamento, ou dar conta do que estava fazendo, falhava em buscar uma mĂºsica no celular. Normalmente isso nĂ£o seria um problema, mas a lĂ­ngua passeando em sua cintura dificultava a concentraĂ§Ă£o naquele momento. 
A bunda era mordida devagar, as mĂ£os seguiam o caminho pelo corpo e os lĂ¡bios, com um toque mais que suave, exalavam uma respiraĂ§Ă£o na pele. 

Com os dedos ligeiramente trĂªmulos, digitou All The Time do Jeremih e deu play, apoiando o celular na mesinha e voltando seu corpo de frente para a cama mais uma vez. A boca seguĂ­a seu caminho atĂ© chegar ao bico do seio e permanecer ali por algum tempo. Uma mĂ£o seguia passeando livre, explorando a maciez da pele, gravando cada pedaço daquele corpo na memĂ³ria. 

De um bico do seio ao outro, mordia de leve e esfregava o prĂ³prio rosto, se perdendo do peso da vida ali, esquecendo dos problemas, das preocupações, afogando-se no desejo. As costas arqueadas sobre si, empurravam seu corpo para baixo, atĂ© que se ajeitou confortavelmente no travesseiro. NĂ£o estava esperando exatamente o que viria a seguir, mas entregou o corpo sem reticĂªncias. JĂ¡ havia sentido aquela boca quente envolvendo seu pau antes, mas havia algo de diferente no olhar dela aquela noite. Era um olhar faminto, quase animalesco, dominador e, ao mesmo tempo, entregue. 

Quando o corpo abaixou, jĂ¡ conseguia sentir a boceta toda molhada. Girou um pouco o quadril e sentiu a pele interna da coxa encostar nos grandes lĂ¡bios lisos, macios e sem pĂªlos, que deixavam escorrer perna abaixo sua excitaĂ§Ă£o. De quatro, com a bunda empinada no ar, passou logo a lĂ­ngua na cabeça e sugou devagar. Ouviu um gemido solto no ar continuou. Quanto mais sentia a boca cheia, mais o tesĂ£o crescia, mais a boceta encharcava, mais vontade de ouvir e ver o descontrole espalhado pela cama, pelo quarto. Chupava com vontade, por vezes, encostando bem no fundo da garganta e apertando para ver a reaĂ§Ă£o dele. 

O primeiro aviso chegou baixo, quase tĂ­mido. "Assim eu vou gozar", enquanto a mĂ£o segurava pelos cabelos. Por alguns segundos ficou em dĂºvida se estaria prĂ³ximo da sensaĂ§Ă£o gloriosa da gozada, jĂ¡ que continuava sentindo a quentura envolvendo sua pele e os lĂ¡bios sugando - quase com força, a cabeça. O pau latejou uma vez e tudo parou. Os olhos se abriram pra ver o que se passava, para encontrar um sorriso safado de quem havia parado para controlar seu prazer. Um assopro leve fez a pele parecer ainda mais quente, e logo a boca seguĂ­a novamente seu trabalho. 

A mĂ£o procurava o prĂ³prio ventre enquanto a boca fazia sua mĂ¡gica. Vez ou outra, quando sentia os sinais da liberaĂ§Ă£o, parava e assoprava, deliciando-se na tortura do prazer do outro. Dando sinais de desespero, insistentemente, uma mĂ£o tentava substituir a boca nos momentos onde apenas observava aquele corpo, aquele pau latejando, a respiraĂ§Ă£o ofegante, sendo rapidamente espantado. Aquele momento era a diversĂ£o dela, nĂ£o permitiria que ninguĂ©m atrapalhasse. Desde a Ăºltima vez, fantasiou gozando para ele de vĂ¡rias formas diferentes, inclusive com seu pau na boca. Permaneceu ali por um longo tempo, brincando de esquentar e esfriar, imaginando a porra subindo pelo pau e ficando travada ali, sem poder jorrar. 

A vontade de forçar aquela boca ao seu prazer crescia. Queria segura-la pelos cabelos e enfiar naquela boca atĂ© gozar tudo e ver o que ela faria com isso. Sentia a diversĂ£o no olhar dela e na risada safada, mas estava ficando cada vez mais difĂ­cil se controlar. Depois de muito atiçar sua vontade, parou e beijou-lhe a boca, dividindo o gosto com ele. Por baixo, viu o bico dos seios novamente ao alcance, abocanhando um e mordendo, o que fez soar um gemido em seu ouvido. 

Deitada, observava o corpo dele se mover em direĂ§Ă£o Ă s suas pernas, e as mĂ£os abri-las devagar. A lĂ­ngua quente na boceta molhada tornava o toque ainda mais escorregadio. O grelo era sugado e chupado devagar, e pediu mais forte. Um dedo ensaiava entrar, aumentando a frequĂªncia da respiraĂ§Ă£o e deixando os bicos dos seios ainda mais duros. Gemeu, rebolou na boca dele, quis esfregar cada pedaço da boceta na cara dele, e deixar o rosto brilhando com seu prazer. 

Sentir o gosto dela escorrendo em sua boca atiçava seu lado mais selvagem. Queria coloca-la de bruços e fodĂª-la ali, sem pensar em nada, empurrando fundo atĂ© ouvi-la gritar e gemer gozando em sua pica. Atravessar aquele corpo no pau atĂ© que a visse desfalecer de tanto gozar, molhando a cama, corpo suado, completamente dominada. 

Quanto mais sentia a lĂ­ngua no grelo, maior ficava sua vontade, tanto de gozar, quanto de tĂª-lo dentro de si. Segurou o quanto pĂ´de, respirou fundo diversas vezes, atĂ© que fugiu da boca, quase sem controle, um "me come, por favor", baixinho, num gemido. E o pedido foi obedecido de pronto. Sentiu escorregar dentro de si e meter fundo, devagar, de uma sĂ³ vez, experimentando pedaço a pedaço daquela botada que aprecia interminĂ¡vel. O pau saiu e entrou novamente, enquanto apertava o grelo e gemia baixo. O ritmo acelerou e o desespero a fazia tampar a prĂ³pria boca para nĂ£o gritar, acordando os vizinhos; quando uma mĂ£o segurou um punho e a outra o outro, forçando na cama, segurando os dois "Geme, nĂ£o cala, nĂ£o. Grita!". E queria gemer, gritar alto, ficar toda arreganhada pra ele enquanto sentia aquele pau macetando fundo na boceta encharcada. 


Exigia muito autocontrole vĂª-la presa sob seus braços, seu corpo e nĂ£o enche-la de leite ali. TĂ¡, encheria a camisinha, mas o desejo era de enchĂª-la de porra e sentir aquela boceta macia e quente engolindo seu pau, contraindo, apertando quando ela estivesse prĂ³ximo de gozar, e estava. Quanto mais metia, mas a pica ficava estrangulada, latejando, e mais ela urrava e se esforçava ao mĂ¡ximo para nĂ£o gritar. 

Segurar era em vĂ£o. Sentia o anel da boceta pegar fogo e o fundo ser cutucado por aquela piroca grande e gostosa. As pernas começaram a tremer, incontrolĂ¡veis, o ventre vibrando, a vontade de gritar crescente. A gozada veio despretensiosa, como onda de mar que quebra sem que se espere, irrompendo na superfĂ­cie em contrações involuntĂ¡rias e o corpo tremendo como terremoto. Mas conhecia o prĂ³prio corpo. Sabia que, para o tamanho do tesĂ£o que estava sentindo, a prĂ³xima gozada viria arrebatadora, talvez abrindo um lado dela que ainda nĂ£o se sentia a vontade para dividir com ele. 

E aquela foi apenas a primeira. NĂ£o sabia ainda, mas faltavam onze. Abriu mais as pernas e sorriu um sorriso safado. Se quisesse se jogar do precipĂ­cio, ele deixaria? 

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