Bad Boy - Parte 1

Cara de tralha, jeito de tralha e olhos penetrantes que denunciavam o menino cheio de sonhos que ainda habitava aquele corpo. Era daqueles que estava sempre pronto e disposto a tudo, fosse pra amar ou odiar. Podia fazer os dois com excelência, desde que assim desejasse. 

Os olhos profundos e o sorriso tímido quebravam o ar de bad boy, mas quando o olhar escurecia, o tesão dela se tornava maior ainda. Achava curioso as pessoas terem medo dele, já que olhava e via um menino querendo colo. Sentia que recebia um lado dele que mais ninguém tinha acesso, que, talvez, ele mesmo desconhecesse. Mas, naquele dia, não tinha colo pra oferecer, nem o menino estava presente. Havia sido substituído pelo desejo do homem, da carne, aquela que não enxerga nada à sua frente além do objeto de desejo. 

Vestiu a lingerie preta, pois queria agrada-lo, mas também brincar com seus sentidos. Ao sair do banheiro, deu de cara com ela, que vestia um corpete preto e os cabelos soltos. 

- Você quer me matar. 

Riu e esfregou a bunda nele enquanto mexia na bolsa. O recorte cavado da lingerie deixava o rabo maior ainda e sentiu as duas mãos envolverem a pele nua e farta. Alisou a bunda, a cintura, beijou-lhe as costas. As mãos passeavam como quem desejava ser polvo e ter vários braços. Mordia, beijava e apertava deleitanto-se na volúpia e arrancando os primeiros gemidos. 

Esfregava seu corpo nele ansiando senti-lo. Sentia o volume surgir sob a toalha envolta na cuntura e pressionava a bunda mais e mais contra ele. Uma mão segurou o pescoço e virou seu rosto para que o beijasse enquanto a outra brincava com o bico do seio que escapou do pano. 

Virou o corpo em direção a ele e foi empurrada no alisar da porta. O longo beijo tinha gosto de saudade com tesão. As mãos seguiam passeando por todo o corpo, até chegar entre as pernas e pressionar levemente. Lambeu a ponta dos dedos e roçou de leve no interior dos lábios macios. 
Um gemido escapou no ouvido dele, que retribuiu. Não assumiria, pois precisava manter a postura, mas ela mexia com seus sentidos. Queria posssui-la, chama-la de sua e tomar as rédeas do seu prazer. Queria vê-la se contorcer de prazer na cama sem o menor pudor, completamente entregue para chegar ao final e recomeçar tudo de novo. 

A mão foi substituída pela língua. Por algum motivo, vê-lo agachado à sua frente lambendo o grelo com vontade, acendeu ainda mais a vontade de senti-lo dentro de si. 
Deitou na cama ficando, quase, de quatro. Pediu que tirasse a lingerie e ele o fez enquanto as mãos alisavam e a boca beijava. O peso do corpo dele sobre o seu fazia com que a pica encaixasse perfeitamente na fenda da bunda, e enquanto roçava, mordia o pescoço e dizia o quanto era gostosa. 

A mão se arriscou entre os cabelos presos para tentar puxar, e o corpo dela permanecia sob o seu. Rebolava, se esfregava e empinava a bunda como se implorasse ser dominada. 

- Pode soltar o cabelo se você quiser...

Quis. 

Puxou o elástico e viu, pela luz da janela, os fartos cabelos se espalharem pela cama, exalando um cheiro doce e gostoso. 

- PUTA QUE PARIU - foi tudo o que conseguiu dizer ao ver a cena pela luz fraca que entrava pela janela. Os cabelos, a lingerie, a bunda empinada e aquele corpo ao alcance de suas mãos agitavam e acalmavam a mente ao mesmo tempo, se é que isso era possível. O inferno congelaria antes que assumissem o efeito que tinham um no outro, mas ao ouvir a reação, cedeu por completo sob ele deixando-se ser dominada. 

Puxou a lingerie e lambeu as costas, descendo até a bunda. Mordeu de leve e a mão seguia seu destino até a boceta molhada e pulsante. Alisou o grelo e enfiou um dedo enquanto lambia o cu. Ela gemia e arqueava o corpo quando sentia entrar e sair, a língua e o dedo. Chupou, lambeu, brincou com aquela boceta quente e melada à sua disposição. Enfiava a ponta da língua no cuzinho devagar enquanto ela enfiava a cara no colchão para não gritar. 

Queria senti-lo todo enfiado em si, mas também queria sentir seu gosto. O que seria a chupada para colocar a camisinha, transformou-se numa longa brincadeira que envolvia o pau, as bolas e o períneo. Enfiava tudo na boca até não conseguir mais e sentia as forças dele se esvaindo aos poucos. A tensão dos músculos das coxas aumentavam e diminuíam conforme a boca engolia e apertava a cabeça da pica com a garganta. Ele assistia aquela cena e, por vezes, tirava o cabelo da frente do rosto, que impedia momentaneamente a visão. 

Quando menos esperou, aquela bunda farta estava em sua cara e boceta apoiada em sua língua, enquanto sentia seu pau ser engolido até não poder mais. Sentia a boca sugar a cabeça enquanto enfiava a língua dentro da boceta quente. Lambia o grelo e apertava sentindo ficar cada vez mais molhada. A boca seguía engolindo a pica, chupando e sugando.

- Me come. 

Colocou a camisinha com a boca e pediu que ele encaixasse o corpo no seu. Sentiu cada pedaço dele escorregando para dentro de si, preenchendo e se acomodando. Meteu um, duas, três até imprimir um ritmo suave e constante. Ela gemia e queria, cada vez mais, engolir seu pau pelo ventre, senti-lo completamente enfiado em si para ali permanecer. 
Por um segundo pensou que gostaria que suas pernas estivessem no ombro dele, mas não queria se mover com medo de voltar à realidade. 

Sentou sobre ele e rebolou devagar. Com o pé apoiado no chão, sentou com força e rápido, ouvindo os gemidos inconscientes que escapavam da boca dele. De quatro, empinou a bunda o máximo que pode, sentindo um tapa acordar e aquecer a pele macia. Empurrava a bunda com força fazendo movimentos circulares quando a boceta engolia a piroca. 

- Assim eu vou gozar. 

Continuou. O quarto cheirava a sexo e um perfume doce, Rebolava e o corpo implorava mais. Socava e ela pedia mais. A mão apertou o pescoço e as bocas se encontraram. Rebolava como quem queria arrancar leite daquela pica, e conseguiu. Gozou gemendo forte e tremendo o corpo olhando para ela como se fosse preciosa, mas ee outro planeta. 

Agora faria ela gozar, mas antes, lamberia cada pedaço daquele corpo... 

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