Arcanjo

Se cruzaram na própria rua algumas vezes. Sempre à noite e sem nunca deixarem de se comer com os olhos. Os cães eram testemunhas do tesão de cortar o ar que os envolvia sempre que as amenidades da vida se tornavam tópicos de conversa. Enquanto os animais cheiravam e caminhavam, a vontade do corpo respondia. 
Estava distraída na conversa quando, em uma fração de segundo, sentiu seu corpo pressionado contra um carro pelo corpo dele. O nariz passeava pelo pescoço e a respiração quente arrepiou da cabeça aos pés. 

- Você é cheirosa. 

Quis reagir, mas sentia o corpo derreter. A mente não conseguia juntar os pensamentos e estava completamente sem reação. A boca seca e a respiração descompassada eram sintomas visíveis do impacto dele sobre seu corpo. Escondidos, eram muito mais. O coração acelerado, os bicos dos seios duros sob o sutiã e a calcinha ficando cada vez mais melada também denunciavam.

A grande árvore ao lado servia de abrigo para impedir a visão, mais ainda por suas folhas impedirem a passagem de luz. Sentia uma língua passeando no pescoço e as pernas começarem a falhar, entre a falta de forças para resistir e a vontade de abri-las para que pudesse ser tocada. 

Uma mão foi subindo pelo braço e encontrou o seio esquerdo, massageando devagar. Lambeu a ponta dos dedos para deixá-los úmidos e esfregou o bico enquanto a mão descia até cintura. Puxou para perto e beijou-lhe a boca com vontade, até quase sentir o ar faltar. 

Sentiu o dedo inundar quando, para sua surpresa, não encontrou nenhuma roupa íntima ao tocá-la. Mal sabia ele que já ia saído sem calcinha pensando na conversa que tiveram, do desejo que sentiu de se exibir pra ele. Mas já estava melada e seu olhar entregue implorava para se sentir preenchida. Afundou ainda mais e até ouvi-la soltar um gemido lânguido bem baixinho, passando a mão pelo seu pescoço e puxando-o mais pra perto. Quanto mais sentia o dedo preencher o ventre, mais gemia e sentia a boceta contrair em antecipação. 

Um barulho interrompeu a diversão e decidiram sair dali. Território neutro, um quarto de motel era o cenário daquilo que ainda parecia fantasia. Um banho juntos foi o começo da tortura. Fez questão de ensaboar cada pedaço do corpo dele com calma e concentração. Esfregou as bolas e sentiu a pele escorregar entre os dedos e a espuma do sabonete. Dedicou algum tempo à cabeça com cuidado, massageando com as duas mãos, enquanto ele aproveitava de olhos fechados. 

Quando os abriu, segurou os cabelos com força e deu-lhe um beijo longo e intenso, sentindo ainda as mãos torturarem seu desejo à beira do controle. Devolveu o cuidado com as mãos firmes, por vezes acariciando e outras apertando com um pouco mais de força. 

Já na cama, pediu que ele ficasse de pé à sua frente por um momento para vê-lo. Queria apreciar seu corpo e ver se era como havia imaginado. Pediu que deitasse e iniciou nova sessão de tortura, dessa vez com a língua. Lambeu e beijou dos pés à cabeca, evitando tocar o pau que, duro, já latejava. Quando finalmente o tocou, começou pelas bolas. Lambeu uma, depois a outra, sugou bem devagar. 
Lambeu a virilha e a pele do baixo ventre, para depois voltar para as bolas. A língua traçou um caminho reto até chegar na cabeça e encaixa-la na boca sem usar as mãos. Deteve-se ali por algum tempo. Adorava a sensação de tê-lo em sua boca, sentir seu gosto, ouvir aquela voz grossa e deliciosa falando putarias gostosas para mexer com o seu prazer. Engoliu tudo até encostar na garganta e sugou com pressão até preencher completamente a boca, para depois babá-lo ainda mais e continuar chupando com vontade. 

Ele parecia incrédulo. 

A boceta ficava cada vez mais melada ao senti-lo em sua boca. Ao chupar, apertava o grelo com força gemendo com a pica alisando a língua. Ele quase gozou em seus lábios algumas vezes. Por outras, impedia a gozada segurando-a pelo cabelo e afastando a boca da pica, proferindo sonoros filha da puta. 

- Fica de quatro pra mim, fica minha putinha. 

Ficou. Arqueou ainda mais as costas, encostando o rosto na cama, ao sentir a língua macia na pele melada. Os lábios sugando o grelo, indo em direção ao cuzinho apertado que piscava pedindo atenção. Trocou a boca pela mão. Esfregou os dedos como quem tomava posse, quem soubesse exatamente quais botões apertar para brincar com eeus sentidos. Com ela deitada de pernas bem abertas, sugou o grelo enquanto enfiava um dedo, depois outro, apertando o lugar certo para fazê-la gemer descontrolada. Tirou um dedo e enfiou no cuzinho devagar, observando-a urrar e rosnar querendo explodir. 

Manteve um dedo esfregando o clitóris pequeno e melado, subindo a boca até o bico do seio. Arrastou os lábios até tê-lo todo em sua boca, brincando com a ponta da língua e do dedo ao mesmo tempo; o ventre rebolava cada vez mais forte contra a mão, que escorregava de tão melada. 

As pernas começaram a tremer e a respiração cada vez mais descompassada. Os gemidos se tornaram mais profundos e logo todo o corpo tremia em uma gozada intensa completamente derretida em sua boca e mãos. Sem dar tempo para que pudesse se recuperar, colocou a camisinha e, após apoiar as pernas dela em seus ombros, escorregou boceta adentro devagar e fundo. 

Um gemido alto escapou ao sentir-se preenchida, derretida e entregue. A cada vez que entrava e saía, sentia vontade de fincar as unhas nele, comandar seu corpo até vê-lo explodir. 

Queria sentar. 


Puxou o corpo dele com as pernas e  girou, montando sobre ele. Enquanto sentava engolindo pedaço por pedaço daquela pica com a boceta, lambia o pescoço e rebolava devagar. Mãos grandes passeavam na bunda, apertavam a cintura e, por vezes, conduziam a sentada. O olhar sob si estava perdido em prazer e atenção. Olhava para ela como se, a cada quicada, dominasse um pouco mais de si. Era uma tortura deliciosa sentir a pica ser engolida por aquela xota quente e melada, que contraía e quase vibrava, parecendo querer sugar a porra de dentro dela. Queria jorrar o prazer que estava sentindo, mas também não queria que acabasse. Não teve muito tempo pra pensar, pois a velocidade e intensidade da quicada cresceram descontroladas. Ela rebolava, quicava e se esfregava nele com força, segurava seu rosto com a mão e respirando cada vez mais fundo. 

- Era isso que você queria, cachorro? 

O corpo começou a contrair avisando que a gozada estava próxima. Mais uma quicada, gemeu com força; piranha gostosa, afundou as mãos nos seios e desceu para a cintura; roçava a boceta na piroca, filha da putaaaaaa. 

E saiu. 

Levantou e tirou de dentro quando ele estava prestes a gozar, e apertou a base da pica para retrair a vontade. 
Como gata no cio, ficou de quatro e empinou bem e bunda pra ele, que enfiou a língua de uma vez sentindo o gosto dela. Enfiou dois dedos bem fundo e ouviu o gemido derretido, trocando os dedos pela pica. Enquanto pressionava a cabeça forçando a entrada, os dedos encontravam os lábios dela, depois a língua, para que sentisse seu próprio gosto na mão dele. Empinada, retomou o controle. Pediu que ficasse parado para que rebolasse gostoso pra ele. Engolia a pica, subia e descia, a tatuagem das costas parecia mover-se sozinha. Ele olhava extasiado, pensando como quicava bem a filha da puta. 

Rebolando, apertava o grelo por baixo do corpo com o rosto apoiado na cama. A bunda era um monte apontando pro alto à disposição dele. Quicava e gemia, urrava e queria vê-lo gozar, mas também queria gozar. 

- Mete essa piroca, vai. Me come inteira. 

Segurando firme na curva da cintura, meteu fundo. Ela gemeu fino, um gemido novo, que ainda não tinha ouvido. Meteu mais um pouco e enfiou um dedo no cuzinho, em um movimento constante e ritmado que parecia deixá-la cada vez mais perto de gozar. Dedo no cu, pau na boceta e a mão esfregando o grelo era demais pra segurar. 

Eu vou gozar. 

Duas botadas depois o corpo tremia e a boceta apertava com tanta força que o levou ao limite de novo. Seu jeito de gozar era espetacular. Gozava com o corpo inteiro, tremendo, deixando muito claro o tesão que estava sentindo. Era uma visão inebriante. Sob si, a via perder as forças após a gozada, entregue e ao seu dispor. Aumentou a velocidade querendo atravessá-la. Queria também vê-la tomar controle de seu corpo, mandar e desmandar, que fizesse dele seu cachorro obediente. Mas, naquele momento, precisava marca-la, deixar seu cheiro nela, a forma da sua piroca naquela boceta apertada. Alisou as costas e meteu o quão mais fundo e forte conseguiu, até sentir a boceta contrair de novo e a porra subir. Quando estava quase gozando, tirou a camisinha e jorrou em suas costas, um jato forte e farto espalhado na pele macia. 

O banho, cenário do inicio, voltava para encerrar a cena. Já a história, tava só começando...

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